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Fotografias: GAD. Almada, 2001/03
Arquitecto fotógrafo e pintor + tudo aquilo que me apetece fazer, não necessariamente por esta ordem.
Quando, entre nós, "kandengues" irrequietos havia ofensa séria a algum, não bastava para o ofendido um pedido de desculpas... A resposta era invariavelmente esta: desculpa não cura ferida!...
Seguia-se um "Quem bate café?!" - uma espécie de ritual de incitamento à luta que os outros não deixavam escapar...
Tudo acabava bem (quase sempre) depois de umas "bassulas" e umas boas "chapadas" até que um baixasse as armas na areia da praia. E a amizade prevalecia, e tudo ficava ali (bem) resolvido.
É evidente que (L.B.) não é um miúdo nem faz qualquer sentido, entre gente crescida, resolver contendas de um modo "tribal"...
Mas as desculpas que ele se viu obrigado a dar publicamente não deixam, por isso, de ser esfarrapadas.
Vi "mal" o jogo;
Sou simpatizante do Benfica;
Vi e revi o lance polémico;
Não vi razões (sequer) para ser polémico;
Não há nada:
Não gostei de "ganhar" assim;
Acho que o jogo "não valeu";
Acho que o Paulo Bento tem razões para estar "intranquilo".
O outro "puto" não tinha nada que deitar fora a medalha - devia levar "tau-tau".
Ponto final.
/noticias.sapo.pt/info/artigo/985923.html
Para a "Bibas" e para a Cláudia!;
São como as torres da Igreja... nasceram juntas e não têm outro remédio senão fazerem anos juntas também...
Um beijinho duplo ! Este blogue está a ficar sentimental... deve ser da prima (vera)...
Amanhã, sexta-feira, o Papa visita Angola; outro país africano onde a Sida concorre com as minas para os números da morte. Espero que arranjem um enorme preservativo para que, no caso de Bento XVI repetir a sua tese, o "preservarem" calado até ao final da visita. Com o devido respeito.
...Com passagem pelo "30" da João Teixeira Simões e paragem na Pastelaria "Os Netos", mesmo em frente à "Xuinha Shop".
Começo esta minha "ronda" pelo final, a pastelaria "Os Netos", na Febus Moniz, onde normalmente me demoro numa chávena de café, acompanhado do meu fiel companheiro (canino) de caminhadas nocturnas, o "Lost".
Em Oeiras, nomeadamente no Centro, não faltam "clientes" desejosos de uma mesa numa qualquer esplanada para dividir com os amigos depois do jantar, numa salutar rotina limitada pelas 4 ou 5 mesas disponíveis ali na rua Febus Moniz. Espalham-se, por isso, um pouco por todos os recantos onde há bancos, luz amena e um café na proximidade para o "abastecimento"... ; no Largo 5 de Outubro junto à Igreja Matriz, no Jardim próximo da Capela (Na Rua dos lusíadas), ou então "descem" para da Marina, abandonando o desconforto do Centro Histórico deserto e praticamente moribundo.
Confesso que não entendo a "cabeça" dos autarcas portugueses. "Oeiras tem", "Oeiras Faz", "Oeiras desfaz", e até "Oeiras Projecta"...
Projecta, e constroi e quanto a mim faz mal. Mas isso é assunto para um post exclusivo, mais prolongado e devidamente fundamentado. Por enquanto "ainda estou"na Pastelaria a pagar a despesa ao simpático sr. Alberto...
Subo a rua, passo pelo Largo da Igreja (onde ironicamente, estão "plantados", numa sequência "requintada", um conjunto de bancos que quase ninguém utiliza) e dou de caras com o "30" da Rua João Teixeira Simões. Surpresa! há sinais de obra (um grande contentor de entulho da câmara à frente) nessa casa abandonada e de porta aberta para a rua a que aqui já antes fiz referência.
Melhor assim. Mais vale tarde que nunca...
Curiosamente, há alguns dias ", pela calada da noite, enchi-me de coragem" e avancei um pouco na escuridão ameaçadora, emoldurada pela guarnição em pedra daquilo que em tempos foi a entrada do nº 30 daquela rua. E disparei a minha inseparável Canon para a obscuridão.
Cá fora, reparei num edital da Câmara Municipal de Oeiras (C.M.O.), há muito a encarquilhar, colado ao que resta de uma das janelas da pobre casa.
Para minha surpresa, esse edital intimava o proprietário à execução de obras num prazo ali determinado (e há muito caducado), sob pena de ser a C.M.O. a fazê-las compulsivamente... (O que, segundo as datas do documento, já estaria também feito há muito, muito tempo...)
Afinal sempre há mecanismos...Talvez falte, por vezes, um "empurrãozito"...