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Fotografias: GAD. Almada, 2001/03
Arquitecto fotógrafo e pintor + tudo aquilo que me apetece fazer, não necessariamente por esta ordem.

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Quando, entre nós, "kandengues" irrequietos havia ofensa séria a algum, não bastava para o ofendido um pedido de desculpas... A resposta era invariavelmente esta: desculpa não cura ferida!...
Seguia-se um "Quem bate café?!" - uma espécie de ritual de incitamento à luta que os outros não deixavam escapar...
Tudo acabava bem (quase sempre) depois de umas "bassulas" e umas boas "chapadas" até que um baixasse as armas na areia da praia. E a amizade prevalecia, e tudo ficava ali (bem) resolvido.
É evidente que (L.B.) não é um miúdo nem faz qualquer sentido, entre gente crescida, resolver contendas de um modo "tribal"...
Mas as desculpas que ele se viu obrigado a dar publicamente não deixam, por isso, de ser esfarrapadas.
Vi "mal" o jogo;
Sou simpatizante do Benfica;
Vi e revi o lance polémico;
Não vi razões (sequer) para ser polémico;
Não há nada:
Não gostei de "ganhar" assim;
Acho que o jogo "não valeu";
Acho que o Paulo Bento tem razões para estar "intranquilo".
O outro "puto" não tinha nada que deitar fora a medalha - devia levar "tau-tau".
Ponto final.
/noticias.sapo.pt/info/artigo/985923.html
Para a "Bibas" e para a Cláudia!;
São como as torres da Igreja... nasceram juntas e não têm outro remédio senão fazerem anos juntas também...
Um beijinho duplo ! Este blogue está a ficar sentimental... deve ser da prima (vera)...
Desenho: Gad, 2009Amanhã, sexta-feira, o Papa visita Angola; outro país africano onde a Sida concorre com as minas para os números da morte. Espero que arranjem um enorme preservativo para que, no caso de Bento XVI repetir a sua tese, o "preservarem" calado até ao final da visita. Com o devido respeito.
...Com passagem pelo "30" da João Teixeira Simões e paragem na Pastelaria "Os Netos", mesmo em frente à "Xuinha Shop".
Começo esta minha "ronda" pelo final, a pastelaria "Os Netos", na Febus Moniz, onde normalmente me demoro numa chávena de café, acompanhado do meu fiel companheiro (canino) de caminhadas nocturnas, o "Lost".
Desenho: Gad, 2009Agora que as noites já convidam a "estar na rua" o café do Sr. Alberto (a dita pastelaria), é um autêntico oásis no Centro Histórico desta bonita Vila. Na mesma rua, adivinho pelas plataformas de betão idênticas à que conforma a esplanada dos "Netos", mais um ou dois espaços provavelmente abertos a outras horas do dia.Em Oeiras, nomeadamente no Centro, não faltam "clientes" desejosos de uma mesa numa qualquer esplanada para dividir com os amigos depois do jantar, numa salutar rotina limitada pelas 4 ou 5 mesas disponíveis ali na rua Febus Moniz. Espalham-se, por isso, um pouco por todos os recantos onde há bancos, luz amena e um café na proximidade para o "abastecimento"... ; no Largo 5 de Outubro junto à Igreja Matriz, no Jardim próximo da Capela (Na Rua dos lusíadas), ou então "descem" para da Marina, abandonando o desconforto do Centro Histórico deserto e praticamente moribundo.
Confesso que não entendo a "cabeça" dos autarcas portugueses. "Oeiras tem", "Oeiras Faz", "Oeiras desfaz", e até "Oeiras Projecta"...
Projecta, e constroi e quanto a mim faz mal. Mas isso é assunto para um post exclusivo, mais prolongado e devidamente fundamentado. Por enquanto "ainda estou"na Pastelaria a pagar a despesa ao simpático sr. Alberto...
Subo a rua, passo pelo Largo da Igreja (onde ironicamente, estão "plantados", numa sequência "requintada", um conjunto de bancos que quase ninguém utiliza) e dou de caras com o "30" da Rua João Teixeira Simões. Surpresa! há sinais de obra (um grande contentor de entulho da câmara à frente) nessa casa abandonada e de porta aberta para a rua a que aqui já antes fiz referência.
Melhor assim. Mais vale tarde que nunca...
Curiosamente, há alguns dias ", pela calada da noite, enchi-me de coragem" e avancei um pouco na escuridão ameaçadora, emoldurada pela guarnição em pedra daquilo que em tempos foi a entrada do nº 30 daquela rua. E disparei a minha inseparável Canon para a obscuridão.
Cá fora, reparei num edital da Câmara Municipal de Oeiras (C.M.O.), há muito a encarquilhar, colado ao que resta de uma das janelas da pobre casa.
Para minha surpresa, esse edital intimava o proprietário à execução de obras num prazo ali determinado (e há muito caducado), sob pena de ser a C.M.O. a fazê-las compulsivamente... (O que, segundo as datas do documento, já estaria também feito há muito, muito tempo...)
Afinal sempre há mecanismos...Talvez falte, por vezes, um "empurrãozito"...



