(de cima para baixo) "24 horas", "Jornal Notícias; "O Público"; "Diário de Notícias"
Pouco importa a habitual "guerra dos números" entre quem convoca as manifestações (no caso a C.G.T.P) e a polícia;
Foram Milhares... muitos milhares vindos de todo o país, de todas as idades, de todas as classes sociais, de todas as cores... contra a política do governo do partido Socialista dirigido por José Sócrates.
Este é um facto incontornável. Como incontornáveis são os números do aumento brutal da violência comparativamente ao ano de 2008.
Ridícula foi/é ainda a postura do ministro da administração interna ao procurar, num descarado "fli-flac" demagógico desvalorizar esses números que lhe turvam os olhos.
Incontornável é o regresso de Sócrates da visita oficial a Cabo Verde. Irá, mais uma vez procurar, no fundo da sua caixinha de truques, um que sirva para adiar o inadiável; a assunção do descalabro da sua governação.
Por enquanto, José Sócrates vive num contexto favorável; A líder da oposição, Manuela Ferreira Leite, de cada vez que fala debita monocordicamente as mesmas palavras onde "engº Sócrates" fazem as vezes da "vírgula", banalizando a crítica e banalizando-se ainda mais;
O Bloco de Esquerda, por sua vez, vai somando atitudes que revelam a sua verdadeira vocação extremista como aconteceu recentemente na Visita Oficial de José Eduardo dos Santos a Portugal. O B.E., com a atitude infantil e anti-democrática que assumiu em nome de uma pretensa "democracia" que desconhece, ofendeu o Presidente Angolano que a Portugal veio estender a mão e, pior do que isso, ofendeu todo o Povo Angolano. E o povo angolano não merecia mais esta ofensa.
O Povo português também não merecia as palavras de Fátima Roque... "Angola não precisa de Portugal"... Como angolano acho insultuoso para os dois povos mas acho sobretudo que a ex-dirigente da UNITA não tem autoridade nem legitimidade nenhuma para falar em nome de uma Angola que, em tempos não muito longínquos, ajudou a destruir.
Enquanto isso, o B.E., aguarda ansiosamente o desfecho da novela entre manuel Alegre e o PS...
Uma novela trágico-cómica... Manuel Alegre faz a sua birra enquanto o PS lhe vai dando, mais ou menos às escondidas, rebuçados, para que ele não fuja para casa de um outro "amigo" menos irritantemente social-democrata. No último episódio da série "Manuel" reage ao grave insulto de Lello (falta de carácter) e ameaça sair das listas do partido caso a Direcção do PS/Sócrates não se demarque do que disse o "menino" Lello.
Custa-me a dizê-lo mas, incontornável também está a ser a vantagem que portas, inteligentemente está a retirar das asneiras dos seus adversários políticos; não segue o caminho de Manuela Ferreira Leite; avança no seu tom grave e (muito, muito) sério com propostas e preocupações direitinhas àquilo que o povo precisa de ouvir...
A ganhar também com o "autismo" da liderança e com um discurso coerente, apesar de normalmente aborrecido, está Jerónimo Martins do PC.
Fora "de portas", (sem ser precedidas por Paulo) a semana que acabou foi desgraçadamente fértil em casos incontornaveis e assustadoramente preocupantes;
O rapaz de 17 anos que, na Alemanha, matou 15 jovens com uma arma que o pai tinha na mesa de cabeceira. Um míudo que tinha problemas do foro psiquiátrico, com um acompanhamento interrompido, viciado em jogo de computador violentos (Onde estão os pais?!)...
Um Homem que em Aveiro se esquece do seu filho de 9 meses dentro do carro e vai trabalhar. acriança morre... o pai," morre por dentro, com certeza" porque (não alinho com os dedos acusadores) é esta sociedade competitiva e alucinatória, o stress do dia-a-dia, as ideias-fixas, que conduzem a esses estados de absoluta abstracção... A sociedade está doente e a piorar dia-a-dia com a ameaça do desemprego, com a pressão da "crise", com toda a envolvência depressiva que se vive em Portugal.
Incontornável é o dia que se segue...
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