...Com passagem pelo "30" da João Teixeira Simões e paragem na Pastelaria "Os Netos", mesmo em frente à "Xuinha Shop".
Começo esta minha "ronda" pelo final, a pastelaria "Os Netos", na Febus Moniz, onde normalmente me demoro numa chávena de café, acompanhado do meu fiel companheiro (canino) de caminhadas nocturnas, o "Lost".
Já me custa dar o exemplo das vilas , aldeias e lugares espanhóis onde, com um clima idêntico ao nosso, qualquer canto, recanto, beco, praça, arcada ou interior de quarteirão é aproveitado para promover o pequeno comércio local e mais concretamente o comércio vocacionado para a vida pós-laboral, tão apreciada e enraizada entre os nossos vizinhos.
Em Oeiras, nomeadamente no Centro, não faltam "clientes" desejosos de uma mesa numa qualquer esplanada para dividir com os amigos depois do jantar, numa salutar rotina limitada pelas 4 ou 5 mesas disponíveis ali na rua Febus Moniz. Espalham-se, por isso, um pouco por todos os recantos onde há bancos, luz amena e um café na proximidade para o "abastecimento"... ; no Largo 5 de Outubro junto à Igreja Matriz, no Jardim próximo da Capela (Na Rua dos lusíadas), ou então "descem" para da Marina, abandonando o desconforto do Centro Histórico deserto e praticamente moribundo.
Confesso que não entendo a "cabeça" dos autarcas portugueses. "Oeiras tem", "Oeiras Faz", "Oeiras desfaz", e até "Oeiras Projecta"...
Projecta, e constroi e quanto a mim faz mal. Mas isso é assunto para um post exclusivo, mais prolongado e devidamente fundamentado. Por enquanto "ainda estou"na Pastelaria a pagar a despesa ao simpático sr. Alberto...
Subo a rua, passo pelo Largo da Igreja (onde ironicamente, estão "plantados", numa sequência "requintada", um conjunto de bancos que quase ninguém utiliza) e dou de caras com o "30" da Rua João Teixeira Simões. Surpresa! há sinais de obra (um grande contentor de entulho da câmara à frente) nessa casa abandonada e de porta aberta para a rua a que aqui já antes fiz referência.
Melhor assim. Mais vale tarde que nunca...
Curiosamente, há alguns dias ", pela calada da noite, enchi-me de coragem" e avancei um pouco na escuridão ameaçadora, emoldurada pela guarnição em pedra daquilo que em tempos foi a entrada do nº 30 daquela rua. E disparei a minha inseparável Canon para a obscuridão.
Cá fora, reparei num edital da Câmara Municipal de Oeiras (C.M.O.), há muito a encarquilhar, colado ao que resta de uma das janelas da pobre casa.
Para minha surpresa, esse edital intimava o proprietário à execução de obras num prazo ali determinado (e há muito caducado), sob pena de ser a C.M.O. a fazê-las compulsivamente... (O que, segundo as datas do documento, já estaria também feito há muito, muito tempo...)
Afinal sempre há mecanismos...Talvez falte, por vezes, um "empurrãozito"...
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