A minha meninice passada em Angola foi rica em episódios mais ou menos assim...;
lembro-me que, quando víamos um "coxo" de que não gostávamos, fazíamos fila atrás dele caminhando e cantarolando ao ritmo das passadas da pobre "vitima": " a tia está?" / "a tia não está!, " a tia está?" / "a tia não está!, etc... até sermos corridos por algum cidadão mais atento.
Vem isto a propósito das desculpas que o árbitro Lucílio Baptista pediu...
Quando, entre nós, "kandengues" irrequietos havia ofensa séria a algum, não bastava para o ofendido um pedido de desculpas... A resposta era invariavelmente esta: desculpa não cura ferida!...
Seguia-se um "Quem bate café?!" - uma espécie de ritual de incitamento à luta que os outros não deixavam escapar...
Tudo acabava bem (quase sempre) depois de umas "bassulas" e umas boas "chapadas" até que um baixasse as armas na areia da praia. E a amizade prevalecia, e tudo ficava ali (bem) resolvido.
É evidente que (L.B.) não é um miúdo nem faz qualquer sentido, entre gente crescida, resolver contendas de um modo "tribal"...
Mas as desculpas que ele se viu obrigado a dar publicamente não deixam, por isso, de ser esfarrapadas.
Vi "mal" o jogo;
Sou simpatizante do Benfica;
Vi e revi o lance polémico;
Não vi razões (sequer) para ser polémico;
Não há nada:
Não gostei de "ganhar" assim;
Acho que o jogo "não valeu";
Acho que o Paulo Bento tem razões para estar "intranquilo".
O outro "puto" não tinha nada que deitar fora a medalha - devia levar "tau-tau".
Ponto final.
/noticias.sapo.pt/info/artigo/985923.html
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