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Saturday, January 28, 2012

Uma palavra de agradecimento a Carvalho da Silva






Fotografia: Mário cruz / Lusa

Depois de 25 anos a liderar a maior organização sindical do país - a CGTP, Carvalho da Silva (CS) deu agora lugar a Arménio Carlos.
É provavelmente o princípio de um novo ciclo. (CS) sai, segundo as suas próprias palavras, "com um espírito de missão cumprida." Eu também acho e espero que o seu sucessor conquiste ao longo do seu representação, a mesma credibilidade, com o mesmo empenhamento e abnegação que fez de Manuel carvalho da Silva um líder carismático, respeitado por rodos, incontestável.
Os tempos que se adivinham assim o exigem, demonstrado que está a "bipolaridade" de João Proença , líder da UGT.
Acredito que, como eu (apesar de não ser sindicalizado), muitos se sentirão, neste momento, desamparados e expectantes.
O caminho que o governo de Passos Coelho assumiu submissamente para Portugal, condenando os trabalhadores, os reformados e os pensionistas a uma "morte lenta por asfixia" e, por outro lado, os desempregados ao exílio, levará necessariamente, em breve, a um extremar da luta política e a manifestações progressivamente mais violentas de descontentamento e de desespero.
A unidade entre os dois maiores movimentos sindicais, desfeita à pressa pelo líder da UGT sob nebulosos pretextos e argumentos não é uma boa notícia para quem vive do seu trabalho e espera dias melhores.
Contudo, (CS) como homem íntegro e dedicado que é, estará sempre (confio) do lado dos trabalhadores e das minorias e, quem pensa que dele se livrou enganado está. O seu exemplo, a sua presença e o seu altruísmo darão, enquanto estiver activo, motivação e uma força acrescida a todos os que lutam contra o retrocesso dos direitos sociais e a implementação de medidas totalitaristas.
Bem Haja por tudo Carvalho da Silva!
Força Arménio Carlos!.





Friday, January 20, 2012

Concertação - Zangam-se as Comadres...


João Proença reafirma tudo o que disse à Antena 1
O secretário geral da UGT avança que "os tribunais foram feitos para as pessoas defenderem os seus direitos", reagindo assim à intenção da CGTP em apresentar uma participação criminal devido às declarações que fez à Antena 1. João Proença mantém tudo o que disse à editora de Política da rádio pública, jornalista Maria Flor Pedroso. O secretário geral da UGT revelou houve dirigentes da Intersindical que o incentivaram a prosseguir as negociações em torno do acordo de concertação social, declarações que a CGTP apelidou de "injuriosas, falsas e difamatórias".




CARTOON (SAPO)



Capa DN




Thursday, January 19, 2012

Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2012

HOJE SÓ ME PARECE RELEVANTE UMA NOTÍCIA, E É UMA "MÁ NOTÍCIA"...


Escrevi ontem, neste blogue, a propósito do Acordo de Concertação Social:

(...) As declarações inusitadas e desproporcionadas de João Proença (o líder da central sindical afecta ao PS e, agora [?] ao PSD abriram, de novo, o fosso histórico existente entre as duas maiores organizações sindicalistas deste país.

João Proença (JP), líder da UGT, já vinha dando sinais (numa entrevista ao Sol, por ex) de algum desconforto e/ou arrependimento por se ter, de algum modo, colado a Carvalho da Silva nomeadamente aquando da Greve Geral de Novembro de 2011.

(JP) aproveitou a conjuntura das negociações que precederam o referido acordo para se demarcar e voltar ao ambíguo lugar onde sempre "morou" e onde mora o Partido Socialista.

Julgo mesmo que essa foi a mais grave consequência resultante das negociações que a CGTP (dignamente) abandonou. (...)




Com efeito..
. :

«CGTP vai apresentar queixa contra UGT nos tribunais
Publicado hoje às 12:39

A CGTP vai avançar com um processo-crime contra a UGT, após João Proença ter afirmado que «dirigentes não socialistas da CGTP» incentivaram a UGT a negociar o acordo da concertação social.

A CGTP vai apresentar queixa contra a UGT na sequência da troca de acusações entre as duas centrais sindicais a propósito da assinatura do acordo de concertação social.

Num comunicado da central sindical liderada por Carvalho da Silva, a CGTP considerou que João Proença não olha a meios para tentar justificar um «vergonhoso acordo de agressão aos trabalhadores».

Para a CGTP, a alusão de João Proença «contactos particulares de dirigentes não socialistas da CGTP no sentido de incentivar a UGT a negociar» o acordo de concertação social é «injuriosa, difamatória e falsa».

«Se não houvesse negociação, não só havia um clima de conflito extremamente perigoso como sobretudo estaria em causa a actividade sindical. Estou a falar de dirigentes da maioria da CGTP», explicou.

João Proença sublinhou que «houve claramente mensagens nesse sentido para que negociássemos e tentássemos criar condições para alterar as medidas».


Adivinhem quem fica "a perder" ?...






Desenho: Gonçalo Afonso Dias.
Oeiras, 2010