Wednesday, November 30, 2011

"Casa roubada, trancas à porta"...


(fonte: net)

Meios periciaispara investigar piratas informáticos são «ridiculamente escassos», diz MariaJosé Morgado
Diz a magistrada do Ministério Público Português e diz qualquer pessoa minimamente atenta e informada.

Aqui, tenho chamado à atenção, por diversas vezes, para a importância que não se dá ao crime praticado no espaço cibernáutico. (...)As autoridades portuguesas parecem não dar a devida importância, nem ter a atenção que têm outros países, em relação à utilização da internet como veículo privilegiado para a divulgação e mobilização de actividades criminosas.(...), disse.
Pode ser que agora, quando o "vírus" atacou a P.S.P., o Parlamento e até a RTP o "seres pensantes" deste país (adormecidos na sua auto-promoção via "facebook") finalmente acordem e alarguem os horizontes dos seus interesses e das suas preocupações. Pode ser. Pois...


Meninos do mar


O Fado Maior - Uma questão de Lógica



O Fado é agora Património Imaterial da Humanidade.
Eu gosto de Fado. Do Fado "puro e duro", cantado e celebrado nas "tascas", nos restaurantes e nas Casas de Fado, por gente conhecida ou anónima, muitas vezes "à desgarrada".



Aí o Fado é genuíno, o ambiente é vibrante e, sobretudo, divertido.


As distinções e/ ou os prémios internacionais valem o que valem... 
Concordo com a fadista Ana Moura; O Fado já é, há muito, um património da humanidade, (...) A fadista Ana Moura admitiu à Lusa que o reconhecimento do fado como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO vai dar-lhe uma nova visibilidade, mas defendeu que «o Fado sempre foi património da Humanidade». (...)  assim como sempre foi um património português e, genuinamente lisboeta.


Gosto de Fado, mas prezo sobretudo a Cultura.
Entendo que a política, como quase tudo na vida, deve ter uma lógica. Uma lógica que, em filosofia, é conhecida: Do Geral para o Particular.
A cultura deve ser entendida como um todo. O fado, o Cinema, o Teatro, a Música, a Fotografia, as Artes Plásticas, etc. pertencem, nessa lógica, ao domínio do "particular". Juntas são o "Todo", o "Geral".


Nesse sentido, custa-me a entender que, num país onde a Cultura está no fim da Lista de Prioridades do Governo, em que tem sido sistematicamente desprezada e progressivamente asfixiada, se tenha investido numa candidatura (que vale o que vale, repito) onde se gastou muito dinheiro e muito dinheiro se vai gastar muito mais nos próximos 4 anos: (...) Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura da capital, explica ao DN que a promoção do fado no exterior custou cerca de 300 mil euros e que, ao longo dos quatro anos que dura o plano de salvaguarda da canção de Lisboa, será investido um milhão e 200 mil euros, metade do que argentinos gastaram com idêntica candidatura do tango e muito menos do que aquilo que espanhóis investiram na defesa do sua dança.(...)


Num país onde as Companhias Independentes de Teatro estão, por via das medidas de austeridade impostas pelo Orçamento de Estado (O-E) para 2012, (hoje aprovado pela Assembleia da República) confrontadas com um corte de 38% nos parcos subsídios com que têm sobrevivido. O maior, mais prestigiado e internacional dos nossos festivais de teatro - O Festival de teatro de Almada - está em risco de colapso. 
Num país onde os mais notáveis actores, agora aposentados, sobrevivem com pensões de miséria.


Num país onde, todos os dias, dezenas de estudantes universitários abandonam os seus cursos superiores, em muitos casos já no último ano do Licenciamento, por não terem como pagar as suas propinas.
Num país onde a mais antiga Universidade, e uma das mais prestigiadas da Europa - a Universidade de Coimbra - está em risco de não resistir aos cortes e restrições do referido (O-E) e de, pura e simplesmente se ver obrigada a "fechar as portas" em 2013.


Num país que assiste presentemente à maior "fuga de cérebros" para todo o mundo, onde encontram condições para trabalhar, investigar e progredir.
Num país onde, este ano, mais de 40% dos arquitectos estão desempregados, ou na eminência de assim ficarem.


Volto à questão da lógica... Não há. Na cultura como na Educação, como em todas as outras áreas da governação. Assistimos a um "cortar a direito", sem atender às especificidades e particularidades daquilo que selvaticamente se amputa; Direitos, Liberdades e Garantias consagrados na Constituição.


Os nossos governantes apressaram-se, em declarações públicas, (hilariantes se não fossem tristemente reveladoras), a realçar o enorme feito, numa unanimidade que a mim me faz desconfiar. Tal como me afligem todas as unanimidades "Toda a unanimidade carece de criatividade" (Ediel)
A questão essencial, quanto a mim, é a de saber o que ganhou, de facto e hipocrisias à parte, a nossa cultura com essa distinção. Provincianamente, os referidos governantes enaltecem as vantagens para o Turismo. Esquecem-se, ou nunca foram aos locais onde se canta o Fado, que aquelas pessoas que lhe dão nome sobrevivem também. Esquecem-se, ou não lhes interessa, que, agora mais do que nunca, esses locais estão a ser condenados à falência e os artistas à emigração.


Acabo como comecei. Gosto de Fado. 
O que não aceito é que nos queiram transformar em figurantes mudos de um Fado Maior;
Onde, no lugar de músicos temos agora tecnocratas.
Onde, no lugar de um público autêntico, conhecedor e entusiasta, se pretendam turistas mais ou menos endinheirados.
Onde, no lugar de autores e intérpretes temos agora ministros e Secretários de Estado.
Onde, no lugar de letras inspiradas, de poemas sentidos, temas agora as regras da Troika e os diplomas do (mal)dito Orçamento de estado.


Não tem lógica.



(...) Se tendermos a identificar o estado de direito à democracia na medida em que a lei é o produto de um parlamento representativo, a elaboração quase contratual da lei com os grupos de interesse contradiz-se com a noção de lei como expressão da vontade geral, ou mesmo, se assim desejarmos, da maioria dos cidadãos.
Por outro lado, a atribuição à vontade geral ou a uma maioria dos cidadãos torna-se uma ficção cada vez mais difícil de aceitar.
As negociações comportam a redução da transparência da lei e a perda da publicidade e da sua produção que a visão liberal da lei considerava importante. (...)


(PITKIN, 1985, P. 188)



Saturday, November 26, 2011

Documentários de arquitectura portuguesa on Vimeo - Teatro Azul



TMA -TEATRO AZUL . Manuel Graça Dias + Egas José Vieira arquitectos com/with Gonçalo Afonso Dias from Vitor Gabriel on Vimeo.

Deixem-nos rir! (6)


FRASES...

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"o que me preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)

Vídeo mostra PSP à paisana a agredir manifestante (TVI 24)

AQUI (Depois de passar a publicidade...)
.http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/psp-agressao-manifestantes-paisana-greve-geral-tvi24/1302664-4071.html

Greve Geral - Foram muitos... e alguns os que ficaram muito desapontados...

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Novos, velhos, trabalhadores, desempregados, reformados, indignados.
Foram também muitos, sem dúvida, os que ficaram profundamente desapontados. Porque queriam ver Portugal a arder, como aconteceu e acontece na Grécia e em outros países em convulsão.
Os incidentes pontuais que ocorreram em frente à Assembleia da República não debilitaram, em nada, o notável civismo e o espírito democrático do protesto de ontem.
Por explicar ficam as motivações dos poucos agitadores que tentaram, sem êxito, incendiar os ânimos dando, desse modo, o mote para o início de uma convulsão social descontrolada e com efeitos imprevisíveis.

Portugal não está livre de assistir a esse fenómeno contagioso. A Greve Geral pretendia, e conseguiu, unir e sensibilizar muitos milhares de portugueses para as grandes questões sociais e económicas que o Orçamento de Estado para 2012 levanta. Por outro lado, como em todos os protestos dessa dimensão, mostrou a força de um povo indignado e revoltado procurando, através do sindicalismo, abrir caminho para a negociação das medidas selvagens que atingem duramente toda a classe trabalhadora. Negociação que o governo de Passos Coelho recusa metodicamente, ostentando uma pose totalitarista, arrogante, digna de uma ditadura.

Não é preciso estar muito atento para perceber indícios de uma movimentação contra a democracia, que se tem, desde há algum tempo notando um pouco por todo o lado.


Em declarações avulsas ou de pessoas com responsabilidades e com o dever de respeitar o rumo da História, como foi o caso da autêntica provocação feita por Otelo Saraiva de Carvalho quando recentemente incitou criminosamente as Forças Armadas para um Golpe de Estado.
Na internet, com a divulgação e ameaças de um auto-denominado "Grupo 30 de Novembro".

Recentemente (não há coincidências) denunciei aqui uma ameaça que me foi dirigida via "Braganza Mothers" por um individuo que se apresenta como "O militar que também alinha" em que referia, precisamente, o dia 30 de Novembro como a data em que "iriam pôr ordem nesta choldra"...



Mencionei também, nesse post, o facto de esse indivíduo utilizar (ilegitimamente?! - já não sei e explico porquê***) a página oficial do site do Corpo de Fuzileiros como fundo do seu site pessoal.
Já tenho dúvidas em relação à referida legitimidade dessa apropriação para fins ilícitos.


***Na dúvida, denunciei o facto no próprio site do Corpo de Fuzileiros, num espaço dirigido a "Reclamações e Sugestões". Dirigi o e-mail/denúncia/reclamação (o que lhe quiserem chamar) ao Comandante desse organismo do exército e, estranhamente, não recebi qualquer resposta ou esclarecimento.


Estranhamente também, o dito "militar" continua on-line, com o mesmo perfil, usando o referido site. Estranho. Muito estranho mesmo...
Ou talvez não.
As autoridades portuguesas parecem não dar a devida importância, nem ter a atenção que têm outros países, em relação à utilização da internet como veículo privilegiado para a divulgação e mobilização de actividades criminosas.

Otelo ficou impune. Mário Soares branqueou hoje as declarações  golpistas de Saraiva de Carvalho com um paternalismo confrangedor (...) diz uns disparates mas tem bom coração.(...). Pois...






Thursday, November 24, 2011

O POVO SAÍU À RUA


CRIME, DIGO EU E A CONSTITUIÇÃO

NEM AS CRIANÇAS LHES ESCAPAM.


O "Braganza Mothers (B.M.)" que despudoradamente invoca o direito à liberdade e o direito à expressão, não só apagou o comentário*** que deixei no post  a que aqui me refiro, como se viu "obrigado" a fechar a caixa de comentários, por manifesta falta de adesão da sua clientela habitual.




Fica demonstrado o carácter enganador e perverso dessa gente inútil, provocadora, difamadora e atentatória dos Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos, direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
Fica também demonstrado que, por vezes, uma palavra vale mais do que 1000 imagens obscenas e insultuosas.


*** Gonçalo Afonso Dias disse: "É lamentável que gente que invoca o direito de cidadania e o direito de expressão tenha apagado o comentário que aqui deixei civicamente. Repito: Nem as crianças voçês poupam. O que aqui fazem, toda esta javardice é CRIMINOSA segundo a Constituição da República Portuguesa. Vocês é que já deviam estar a "ver o sol aos quadradinhos"... fosse este um país onde a Lei se fizesse cumprir."


Nota: Este blogue foi criado por mim em 2005, é exclusivamente redigido por mim e da minha inteira responsabilidade.
É um blogue dedicado à cultura; à arquitectura, à fotografia, à pintura, à arte em geral.
É também um espaço onde exerço os meus direitos de cidadania e onde exprimo livremente e sem condições o meu pensamento.
É visto em todo o Mundo. Os seus seguidores são pessoas credíveis, livres e amantes da cultura. Por aí também se confere a autenticidade e a credibilidade dos seus conteúdos.




Em breve, os principais posts terão uma edição bilingue (português/inglês).
Agradeço, por isso, a todos aqueles que o visitam e/ou seguem. Agradeço e publico todo e qualquer comentário ou critica desde que seja feito com educação e espírito construtivo. Apenas modero comentários obscenos, racistas, insultuosos e discriminatórios.
Bem hajam!




GREVE GERAL , DEMOCRACIA e TMA

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Manifesto aqui, publicamente, a minha solidariedade com os trabalhadores do Teatro Municipal de Almada (TMA), com a sua Companhia Residente, a Companhia de Teatro de Almada e com o seu director Joaquim Benite.





Solidarizo-me também com todos os portugueses, com os sindicalistas e com todas comunidades oriundas dos PALOP, residentes em Portugal, que têm sido progressiva e sistematicamente extorquidos através das MEDIDAS DE AUSTERIDADE impostas por Passos Coelho/Troika. Medidas de uma dureza extrema, desumanas e subservientes ao Poder Económico que domina a Europa.




Subscrevo o apêlo feito por Mário Soares e por todos os livres pensadores deste país.

Entendo que TODOS; Os que estão descontentes,os empregados e também os empregadores, os desempregados, os políticos e os que não têm partido, os indignados, os jovens, os reformados, os pensionistas, os que criticam sem coragem de exercer os seus Direitos, os que estão a ser pressionados e chantageados para o não fazer, os artistas e amantes da Cultura e de uma política que não a cale, se devem manifestar livre e democraticamente, com civismo mas com energia, na rua, em qualquer sítio e lugar deste país.

Só assim a DEMOCRACIA se Cumpre.
Só desse modo é que um povo pode mostrar a sua FORÇA.
Só assim se poderá travar o retrocesso cultural e o regresso à DITADURA que hoje, mais do que nunca, para além de uma ameaça, é já uma constatação.

Vivemos um Momento Histórico decisivo. Depende de TODOS inverter o destino de MISÉRIA e de POBREZA a que nos estão a condenar.





Lá nos encontraremos!


 "Uma das principais tarefas da cultura é fazer da necessidade, liberdade. " (Jacob Klatzkin)

Deixem-nos rir (4)


FOTOGRAFIA: GAD

GREVE GERAL - AS "NECESSIDADES" DA P.S.P.

NECESSIDADE...   http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2144806

Wednesday, November 23, 2011

Deixem-nos rir! (3)


Deixem-nos rir! (2)



REVERÊNCIA AO DESTINO


Fotografia: Gad. Oeiras, 2011 

Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Carlos Drummond de Andrade

Monday, November 21, 2011

Deixem-nos rir! (1)


" The Braganza Mothers" ou, a apologia ao racismo, à xenofobia, à violência, à discriminação ou ainda, a Impunidade dos Crimes praticados no Espaço Cibernáutico

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Fotografia: Gonçalo Afonso Dias, Oeiras 2009




Em Novembro de 2007 aqui editei um post que abordava o Racismo, a Discriminação e a Xenofobia presentes e em expansão na nossa sociedade, a propósito do assassinato pela PSP do jovem negro de 14 anos de nome Edson Sanches.
Dois anos depois, constato que na sociedade portuguesa, o racismo, a discriminação, a xenofobia e a intolerância não só se agravaram como tomaram formas mais "requintadas", encapotadas e perversas.
A crise socioeconómica que vivemos é agora pretexto para novas manifestações xenófobas, no mais perigoso dos procedimentos racistas - o racismo institucionalizado, disfarçado mas implícito em procedimentos de natureza e origem diversificadas e transversais na sociedade.
Numa Europa em acentuada "Viragem à Direita", manipulada e gerida pelos interesses económicos do "Eixo Franco-Alemão", os fenómenos da Xenofobia e do Racismo têm tempo, espaço e dissimuladas motivações para crescer, numa lógica directamente proporcional à manifesta redução dos Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos.
Prevalecem, agora, mais do que nunca, o "Jornalismo de Perseguição", as escutas ilegais e as fugas de informação de casos em Segredo de Justiça, combustíveis preciosos para alimentar a "máquina de (des)informação" de uma opinião pública fragilizada, inconsistente e vulnerável.
Paralelamente, multiplicam-se no poderoso meio de comunicação que é a Internet, blogues, sites e declarações onde se viola sistematicamente a Constituição da República Portuguesa no que respeita à difamação, ao racismo, à xenofobia e à incitação à violência.
As autoridades a quem cabe a monitorização dos conteúdos e práticas criminosas no meio cibernautico acabam por ser, pela passividade que demonstram, cúmplices silenciosos desses verdadeiros atentados aos Direitos Fundamentais do Ser Humano.
Como cidadão de Pleno Direito, cumpridor das obrigações e deveres que a Lei determina, exijo, com veemência, uma actuação honesta, descomprometida e em "tempo útil" das autoridades a quem compete a regulação, a fiscalização e a condenação dos actos criminosos atrás referidos.
Como Homem, defensor incondicional dos Direitos Humanos, estou hoje como sempre estive, do lado das minorias, sem medo daqueles que cobardemente e por distintas vias tentam pressionar, intimidar ou silenciar o que aqui escrevo. E o que aqui escrevo, sobre este e muitos outros assuntos é aquilo que eu Penso.
Recentemente, e após reagir num popular blogue português - o Braganza Mothers - a um post manifestamente racista, vi o meu sítio ser infestado por pretensos "amigos do blogue" originários desse violento e criminoso site, ´sob "nomes de guerra" boçais, ordinários e pornográficos, com a intenção óbvia de denegrir um sítio dedicado à arte, à cultura e à opinião livre, informada e fundamentada. Pela primeira vez, neste blogue que já conta quase sete anos de edição, vi-me obrigado a bloquear membros, depois de há já muito tempo, por razões semelhantes, ter sido forçado a moderar os comentários que aqui são feitos.
Pela primeira vez fui agora vitima de uma ameaça explícita à minha liberdade e à minha integridade física, (...) Ó, Gonçalo, andaste a decorar os apartamentos de milhões de euros que o outro comprava? Se andaste, identifica-te, porque dia 30 de novembro, as forças armadas vão pôr ordem nesta choldra. (...)  cujo autor é um dos "clientes habituais" do Braganza Mothers, intitulado "O militar que também alinha",e cujo site pessoal está linkado (pasme-se!) ao Site Oficial do Corpo de Fuzileiros. Esse Corpo do Exército, nomeadamente o seu Comandante, terá conhecimento deste aproveitamento do seu Estatuto?
E se não tem, como é que não tem?!
Não só não tenho medo, como tenho (in)formação e meios para, em sede própria, re(agir) adequadamente a esse e a outros cobardes marginais e a esse e outros sítios onde diariamente se praticam crimes e atentados aos Direitos e à liberdade das pessoas.





"O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos sem-carácter, nem dos sem-ética.
O que mais me preocupa é o silêncio dos bons."

(Martin Luther King Jr.)


Gonçalo Afonso Dias,

21 de Novembro de 2011





A propósito do "Caso Duarte Lima" ou, quando a Justiça é (des)feita nas "Ruas da Amargura"


Neste como em muitos casos mediáticos, em Portugal, fruto da ignorância e da falta de cultura (democrática, em particular), os julgamentos ocorrem primeiro na Praça Pública com a subsequente "execução sumária" ditada por uma opinião pública influenciada pelo histerismo dos media na corrida pela manchete de maior impacto e, consequentemente, de maior rentabilidade.
A pedra basilar da justiça num Estado de Direito - a Presunção de Inocência - é, desse modo, sumáriamente desvirtuada.
Independentemente do que vier a ser apurado pelos tribunais e decidido pelos juízes, o Bom Nome da pessoa em causa fica irremediavelmente denegrido.
É imperativo, quando se reclama e se pugna por uma Justiça célere e eficaz, que se respeitem as regras que a regulam.
O tom boçal da generalidade dos comentários às notícias sobre o assunto, feitos cobardemente sob anonimato, evidencia, por um lado, as profundas limitações intelectuais dos seus autores, e por outro, uma ignorância atroz, para além de uma predisposição doentia para a difamação, a discriminação, a xenofobia, e o racismo, tão característicos das sociedades totalitaristas, atrasadas e culturalmente vazias.


"A astúcia do Direito consiste em valer-se do veneno da força para evitar que ela triunfe (Miguel Reale - Lições Preliminares de Direito)"

Wednesday, November 16, 2011

Tuesday, November 15, 2011

"Abordagem crítica do pensar arquitectura em Angola - A responsabilidade acrescida do arquitecto"




"Abordagem crítica do pensar arquitectura em Angola - A responsabilidade acrescida do arquitecto"

É o tema da  intervenção que farei no âmbito do convite que me foi dirigido pela Ordem dos Arquitectos Portugueses, em associação com a AITECOEIRAS, para integrar o Painel C (Arquitectura  de Espaços Exteriores e Mobiliário Urbano) do 3º Workshop em Tecnologias Tropicais que decorrerá no próximo dia 22 de Novembro no Centro de Congressos do Lagoas Park, em Oeiras.


PAINEL C:

Moderador: Eng. Fernando Rolin, Presidente da Confederação Europeia das Indústrias do Mobiliário
15h00:A Arquitectura Sustentável nos Trópicos – O Projecto SURE-África
Arq. Manuel Correia Guedes, Professor Associado do Instituto Superior Técnico
15h15:A Arquitectura dos Espaços Exteriores em Ambiente Tropical
Arq. José Manuel Fernandes, Professor Catedrático da Faculdade de Arquitectura de Lisboa, com a colaboração do Arq. Fernão Carvalho
15h30:A Sinalética Direccional Rodoviária Urbana no Contexto Tropical
Dr. António Pinto Bernardo, Director-Geral da Urbiface
15h45:Abordagem Crítica do Pensar Arquitectura em Angola - A Responsabilidade Acrescida do Arquitecto
Arq. Gonçalo Afonso Dias
16h00:Mesa Redonda





"Obra de Autor Desconhecido",

Wednesday, November 09, 2011

FOTOGRAFIA - RETRATOS


S/T
Feira de S. Martinho, Golegã, Novembro 2011

"Eu vou convosco à bola"
(Dois companheiros "de bola")
Estádio Alvalade, Outubro 2011




Fátima #01
Fátima Lopes, Feira de S. Martinho, Golegã 2011
Fotografias: GAD