As minhas "aventuras" profissionais ainda não me tinham levado ao Huambo.
Desta vez tive a felicidade de ficar nessa cidade uns largos dias.
A cidade do Huambo (ex-Nova Lisboa) foi, como é sabido uma das cidades, juntamente com o Kuito e com o Bié, mais martirizadas pela guerra sobretudo pelos confrontos de 1992. A Cidade foi praticamente destruída, parte da população migrou para Luanda e muitos outros ocuparam os edifícios abandonados. Criou-se até um "turismo de guerra" tal o cenário apocaliptíco que ali se desfrutava...
O Governo Angolano, após a tomada do Huambo à UNITA, pôs em execução um plano de reconstrução sério e com resultados apreciáveis.
Hoje, ainda são visíveis as "cicatrizes" das bombas e das balas na pele dos edifícios ou nos muros das casas. No entanto o que mais chama a atenção é a quantidade de edifícios recuperados, reconstruídos e em reconstrução, os espaços públicos impecavelmente cuidados, os jardins diariamente tratados, as estradas refeitas e sobretudo um povo excepcionalmente acolhedor e cívico.
Para quem só conhece o caos de Luanda chegar ao Huambo deve ser como chegar ao céu...
O Transito circula normalmente, civicamente, há táxis, não há a "máfia dos "kandongueiros", não se sente qualquer insegurança, não se sente o fosso social que em Luanda angustia.
E pode-se viver tranquilamente no Huambo como, de resto, em quase todas as cidades das províncias - Lubango, Benguela,Lobito,Soyo,Ondjiva,etc.
Foi neste ambiente que, num dos muitos passeios que dei, me deparei com uma obra de arquitectura notável e impecavelmente recuperada - O Hospital Universitário.
Lembrei-me de Alvar Aalto e do seu Sanatório (Paimo 1929-1933).
Na incerteza do autor deste projecto (as minhas pesquisas ainda não são conclusivas, embora me incline para Vasco vieira Da Costa (agradeço muito qualquer correcção ou informação adicional) publico, por agora apenas as fotografias que fiz nesse dia. Voltarei ao edifício em breve, com mais tempo para visitar o seu interior e, quem sabe, ouvir a história "da casa" contada por um "mais- velho" dali.
Desta vez tive a felicidade de ficar nessa cidade uns largos dias.
A cidade do Huambo (ex-Nova Lisboa) foi, como é sabido uma das cidades, juntamente com o Kuito e com o Bié, mais martirizadas pela guerra sobretudo pelos confrontos de 1992. A Cidade foi praticamente destruída, parte da população migrou para Luanda e muitos outros ocuparam os edifícios abandonados. Criou-se até um "turismo de guerra" tal o cenário apocaliptíco que ali se desfrutava...
O Governo Angolano, após a tomada do Huambo à UNITA, pôs em execução um plano de reconstrução sério e com resultados apreciáveis.
Hoje, ainda são visíveis as "cicatrizes" das bombas e das balas na pele dos edifícios ou nos muros das casas. No entanto o que mais chama a atenção é a quantidade de edifícios recuperados, reconstruídos e em reconstrução, os espaços públicos impecavelmente cuidados, os jardins diariamente tratados, as estradas refeitas e sobretudo um povo excepcionalmente acolhedor e cívico.
Para quem só conhece o caos de Luanda chegar ao Huambo deve ser como chegar ao céu...
O Transito circula normalmente, civicamente, há táxis, não há a "máfia dos "kandongueiros", não se sente qualquer insegurança, não se sente o fosso social que em Luanda angustia.
E pode-se viver tranquilamente no Huambo como, de resto, em quase todas as cidades das províncias - Lubango, Benguela,Lobito,Soyo,Ondjiva,etc.
Foi neste ambiente que, num dos muitos passeios que dei, me deparei com uma obra de arquitectura notável e impecavelmente recuperada - O Hospital Universitário.
Lembrei-me de Alvar Aalto e do seu Sanatório (Paimo 1929-1933).
Na incerteza do autor deste projecto (as minhas pesquisas ainda não são conclusivas, embora me incline para Vasco vieira Da Costa (agradeço muito qualquer correcção ou informação adicional) publico, por agora apenas as fotografias que fiz nesse dia. Voltarei ao edifício em breve, com mais tempo para visitar o seu interior e, quem sabe, ouvir a história "da casa" contada por um "mais- velho" dali.
Fotografias: gad. Huambo, Abril 2009
4 comments:
espantosa
recordou-me também a escola das caldas do vítor figueiredo
espantosa também a nossa ignorância (da "arquitectura") do nosso passado recente
assim não admira que alguns brilhem tão intensamente... (mas isso era outra conversa quem sabe para outras postas...)
Pois é... Eu ando a dizer o mesmo há muitos anos...
E farto-me de rir com muitas "genialidades" que aqui são novidade e que, na minha "outra terra" já estão na fase de reconstrução...
Vou pondo as fotografias a "falar" mas já me começa a faltar a paciência. Abraço.
Põe lá mas é as fotografias (mais fotografias e mais arquitectura) e continua a falar se faz favor ou a gente ainda se chateia
Isso é que não Pedro! Seguir-se-á um mercado fantástico, em muito mau estado e fotografado em pessimas condições de luz. Mas o conceito (ali) vale por tudo e lá voltarei... Abraço.
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