Friday, June 29, 2007

Sócrates x Balbino: Petição dirigida ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva

No Blogue "A Tactear"
Petição Contra a acusação feita pelo 1º Ministro, José Sócrates, a António Balbino Caldeira, atentando contra um dos elementares direitos de cidadania - Liberdade de expressão



s/t . Angola2004

Thursday, June 28, 2007

Jornal “O Público” promove violação do Regulamento Deontológico entre arquitectos.

Depois do polémico “Concurso” para escolher "O Maior Português" entre uma lista de 100 personalidades de diversas épocas, seguiu-se a eleição das “7 Maravilhas de Portugal”.

Simultaneamente o jornal O “Público”, com a mediocridade que já vai sendo a sua “imagem de marca”, lança uma “gracinha” a que chamou “Os 7 Horrores de Portugal”.

Enquanto as “7 Maravilhas” pertencem todas ao passado e são mais ou menos consensuais (dentro do estilo) os “7 Horrores” levantam, quanto a mim, outro tipo de questões;

Desde logo a selecção foi feita a partir da opinião (não fundamentada) de um grupo de sete “especialistas” maioritariamente arquitectos (6) alguns com responsabilidades e/ou cargos na Direcção da Ordem dos Arquitectos Portugueses (O-A).

A relação de proximidade e/ou cumplicidade entre a generalidade dos “sábios” escolhidos é confrangedora. A pressa com que esse jornal tentou tirar partido da iniciativa original também.

É de um indiscritível mau gosto e falta de bom-senso arquitectos em actividade, apontarem publicamente obras de colegas no âmbito de uma aparvalhada e interesseira escolha de “horrores arquitectónicos”.
O que é estranho é que, alguns deles até já foram amigos ou “próximos” dos seus (agora) alvos.
Mais estranho ainda é que até partilham interesses quando convém(basta analisar a lista dos nomes da Comissão de Honra da Candidatura “Unir Lisboa”).

Mais grave do que a tentação para o disparate é a clara violação do Regulamento Deontológico (artº 4) a que estão obrigados todos os arquitectos portugueses inscritos na O-A e em actividade.

Por fim, de entre os arquitectos “engraçados” com obra feita (parte deles “é mais é bolos”) nem todos podem cuspir para o ar já que assinaram obras que não destoariam dessa Lista Negra caso o “Júri” fosse menos homogéneo.

Não vou apontar casos particulares (vontade não me falta) para não dar crédito àqueles iluminados escribas que querem à força fazer da Blogosfera um “ninho de víboras”.

Agora que estão na moda os “processos em cima” não me admirava nada que, por exº, o arquitecto Tomaz Taveira , um dos “premiados” puxasse dos galões e entalasse os seus admiradores do “Público”. Bem vistas as coisas…


s/t. Soyo, Angola 05/2007

Wednesday, June 27, 2007

Espero que:





















Espero que António Balbino Caldeira (A.B.C.) consiga:

1. Reunir e conservar forças para suportar a pressão que deve estar a ser sujeito pelo "Sistema";

2. Conseguir "muito dinheiro" para constituír um advogado "de peso" que se disponha a enfrentar Proença de Carvalho, as suas prováveis influências e o seu visível apetite por protagonismo;

3. Ignorar as barbaridades que Miguel Sousa Tavares, no seu melhor estilo de "ressacado/ressaibiado", tem vindo a vomitar sobre a blogosfera e respectivos bloguistas.

4. Não se "embriagar" pela actual (mas efémera) visibilidade decorrente da "Onda" que as suas alegações no blogue provocaram.

5. Demonstrar que a blogosfera é cada vez mais um espaço (talvez o último reduto da democracia) de gente séria, livre, interessada, culta e sem medo.

6. Que o Engº Sócrates, caso ganhe a contenda (o que infelizmente me parece mais provável), leve menos tempo a explicar como o conseguiu do que tem levado a provar como "ganhou" a sua licenciatura.

7. Que os verdadeiros e sérios bloguistas entendam o que está realmente em causa e, que, independentemente deste mediático caso, continuem a demonstrar o peso deste meio de comunicação.

8. Que a questão seja resolvida em tempo útil para ainda estar vivo quando houver lugar ao veredicto final.

9. Não "mandem" um bófia à minha casa gamar-me o portátil (custou-me uma nota e faz-me muita falta).

10. Se mandarem a guarda que me contactem primeiro para que os meus filhos não estejam presentes.

11. Que continuemos a viver por muitos e longos em Democracia apesar de cada vez mais fragilizada e incomodativa aos "superiores interesses dos governantes".

12. Nunca seja formalizada a emergente P.A.GUE. (POLÍCIA ANTI BLOGUE).

É esperar demais não é?
Se calhar é...




"Kanuka"
Ilha do Mussulo,
Angola, 2004

Tuesday, June 26, 2007

Um assunto que importa discutir



O "Blasfémias",como muitos outros blogues, aborda hoje o caso "Sócrates x Balbino"

Entendo que o que está em causa ultrapassa o diferendo citado e ameaça, de certo modo (e não será por acaso) o fenómeno "Blogosfera".

Vale a pena ponderar,tentar perceber e discutir a essência desta questão.

Monday, June 25, 2007

Já agora...Novo Aeroporto : TIRES + 1

"aterragem" Faro, 06/2006

Neste momento histórico e decisivo para o futuro do nosso país, em que está em aberto, de novo, a escolha da melhor localização para o Novo Aeroporto Internacional (A.I.), não posso deixar de dar o meu modesto contributo; uma solução “baratinha”, com muito terreno à volta, bons acessos, e com uma infra-estrutura (pobrezinha, é certo) já existente. Sempre se podiam aproveitar as casas de banho.
Além disso, e não menos importante, fica muito perto do “habitat natural” de grande parte dos nossos prestigiados políticos (Quinta da Marinha e arredores) e jogadores de futebol (quinta do Patino, Beloura I, II e III).




A única dificuldade seria o trânsito na A5, facilmente resolvida com uma Ponte-Aérea entre o antigo Aeroporto de Lisboa (a converter em Aeródromo da Pontinha) e o novo moderno A.I.
O projecto também ficaria barato. Contornava-se a chatice dos Concursos Públicos que, na opinião de muitos, só servem para legitimar adjudicações “indirectas” e entregava-se a tarefa a um nome indiscutível e consensual da arquitectura internacional – Helena Roseta.

Sunday, June 24, 2007

A arquitectura portuguesa vista de longe e sem lobbys (digo eu)


É bom constatar que "lá fora", nomeadamente no Brasil, a arquitectura portuguesa contemporânea é nomeada sem Cons/trangimentos*.

*Constrangimento
s. m.,
acto ou efeito de constranger;
aperto;
embaraço;

acanhamento;
violência que tira a liberdade;
situação de violentado.

"A toca"
Onjiva, Cunene, Angola 05/2007

Sunday, June 17, 2007

Esqueleto na areia













A casa da Ilha do Mussulo, em Angola, vai crescendo lentamente... Mas vai crescendo, cumprindo com o projecto e essa é a minha maior satisfação.

Sempre que volto ao Mussulo encontro mais alguns "ossos" nesse esqueleto relativamente complexo, considerando a conjuntura já abordada num primeiro post sobre este trabalho.
Sento-me e observo-a prolongadamente. Constato que foi acertada a orientação escolhida.
Já sinto a frescura do pátio interior com o espelho de água.
Agrada-me a escala do objecto, não "grita", quase não se vê.

Distorções.

Os “pecados” do fotógrafo.
Não sou um fotógrafo. Do mesmo modo que não me sinto um arquitecto, desenhador, pintor, ou lá o que seja.
Procuro, sem grande histerismo, transmitir a visão do mundo que conheço. Uma visão critica, despojada, mas sincera.
Na arquitectura, onde vou “ganhando a vida” procuro “(des) referenciar-me.”.
Faço o que faço, de uma forma mais ou menos intuitiva. Compulsiva, talvez…
Mas recuso a auto-flagelação tão comum e deprimente nos mais jovens arquitectos.
Andei na Escola do Porto, já lá vão muitos anos. Não gostei. Nunca gostei do totalitarismo.
Voltando à fotografia, por onde principiei, é um “mundo” ainda mais duvidoso do que o “mundo dos arquitectos”.
No que “toca à arquitectura” e à fotografia de obras de arquitectura, estamos mal.
Entraram na “moda” os manos Guerra…
Obviamente efémeros (aproveitem a onda).
Fotografar arquitectura é, quanto a mim, fotografar a verdade, a evidência.
O que os manos Guerra fazem, e com um aparente grande sucesso, é manipular as imagens tirando o maior proveito dos equipamentos e técnicas disponíveis (e caras…)
Fazem belas fotografias.
Mas, não mostram arquitectura; aquela que dispensa encenações “modeiras” contraluzes forçados, personagens fantasmagóricas “para dar escala e um pouco de mistério”.
E assim, com mais ou menos truques, se vai publicando e promovendo uma arquitectura contemporânea, fotogénica, mas muito pobre.

Cansaço



Gracias Charo por que me recuerdes este poema.



Friday, June 15, 2007

Ainda os Espaços Habitáveis...


Caro am, rende-te. Contenta-te com a Mensão Honrosa...
autores: Gonçalo Afonso Dias e Lobito gato.

Provavelmente "a única vez" que te vi.

Lagos, Junho 2007

Sensualidade

Concurso "Espaços Habitáveis" . Já Ganhei!!!










Como não gosto de perder (nem a feijões) aqui ficam as minhas propostas com maquetas e tudo!






























Thursday, June 14, 2007

Nobel said...

O Saramago devia fazer um blogue. Aí podia escrever todos os disparates que entendesse. É que por aqui (na caverna), ningém leva a mal (só os incógnitos).
Pode ser em espanhol que o pessoal percebe.

Muito mais (mentiras) do que imagina!


Quem foi o (a) hipócrita que escreveu isto?! Não se enganaram no País?!


Muito mais do que imagina...



Os espaços vazios da pag.5 da brochura sobre o "Portugal cor-de-rosa era para a malta preencher, não era?
Eu já fiz o meu trabalho.! Não gosto nada de "Vazios"...