(HENRICARTOON)
Fitch estima queda do PIB português de 3,7% e admite mais austeridade
Publicado hoje às 15:59
A agência de notação financeira Fitch prevê que o PIB português encolha 3,7 por cento este ano, considerando «provável» que o Governo recorra a novas medidas de austeridade.
«O risco de derrapagens relativamente à meta para o défice orçamental em 2012 [4,5 por cento do PIB] é grande», começa por escrever a agência numa nota de análise sobre as dívidas soberanas da zona euro.
Este receio está relacionado com a probabilidade de um cenário macroeconómico mais negativo que o esperado, ou com novos problemas orçamentais nas empresas públicas.
«Tendo em conta estes riscos, a Fitch considera que há uma probabilidade significativa de que em 2012 sejam necessárias medidas adicionais de consolidação orçamental», escreve a analista da agência.
A Fitch prevê ainda que a economia de Portugal se contraia 3,7 por cento no próximo ano - uma recessão mais grave do que a previsão mais recente do Governo, 3,3 por cento. Para 2013, a agência espera um ano de estagnação.
Também para este ano, a agência prevê que o défice corrente português se agrave de 7,5 para 7,6 por cento do PIB; e espera que a dívida pública continue a crescer, atingindo 116,3 por cento do PIB em 2013.
Desemprego dos jovens pode resultar «numa das piores crises de sempre», alerta Juncker
Publicado hoje às 14:28
A persistência de elevadas taxas de desemprego entre os jovens poderá resultar «numa das piores crises de sempre» para a União Europeia, alertou o presidente do Eurogrupo.
«Tem de ser oferecer perspetivas de esperança aos que sofrem as consequências da crise», afirmou Jean-Claude Juncker, citado pela agência Bloomberg.
Juncker, que é também primeiro-ministro do Luxemburgo, falava durante uma conferência organizada pelo grupo EU40 (uma rede de eurodeputados com menos de 40 anos).
«Os jovens em especial vão pensar que o nosso sistema, no seu todo, falhou», disse o presidente do eurogrupo, referindo-se às elevadas taxas de desemprego jovem.
O desemprego entre os mais jovens (pessoas entre os 15 e os 24 anos) regista taxas particularmente altas em Espanha (onde atingem os 50 por cento), na Grécia e em Portugal (onde chegam aos 35 por cento).
O presidente do Eurogrupo admitiu que, por vezes, não sabe o que dizer a «jovens em dificuldades», porque as reformas adotadas pelos governos europeus «vão levar anos a produzir resultados».
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