Vi um grande desafio de futebol. Em várias ocasiões lembrou-me a emoção, a garra e a velocidade que muito admiro nos jogos da Liga espanhola, sobretudo o clássico Barcelona x Real Madrid.
Sou um adepto do Benfica mas apenas isso - um adepto. Não sofro de "benfiquismo exacerbado" e analiso os jogos (do Benfica, dos outros mas sobretudo da Selecção) com objectividade e imparcialidade.
Gosto muito de futebol e tento percebe-lo nas sua complexidade; A estratégia, as tácticas, as capacidades individuais e colectivas das equipas.
O Porto e o Benfica defrontaram-se ontem em Lisboa, num contexto particularmente interessante e motivador de um verdadeiro "clássico".
Contudo, julgo que o fora de jogo do Maicon estragou a festa. É incompreensível que tenha "passado" à arbitragem de tão evidente que foi.
Por outro lado, a expulsão do Emerson, também é discutível mas já num plano distinto - é falta indicutível - (entrada por trás) em terrenos "proibidos". Entendo, contudo, que, tendo o jogador já sido "amarelado" e não tendo a falta cometida um grau de intencionalidade evidente, um árbitro (no campeonato inglês, por ex.) não teria expulso o jogador em benefício do espectáculo. Mas isso, como disse é aceitável.
Por fim, é de louvar o civismo com que esta partida foi encarada pelos vários protagonistas, não tendo sido precedido, como já é costume, declarações incendiárias e atitudes pouco dignas.
Infelizes e lamentáveis foram, sem dúvida, as declarações de Luís Filipe Vieira sobre o árbitro (Pedro Proença) na "ressaca" da partida...
«Pedro Proença que deixe de apitar jogos do Benfica», diz Luís Filipe Vieira
Na retina ficou, sobretudo o grande golo com que Hulk "abriu as hostilidades".
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