Fotografia: Mário cruz / Lusa
Depois de 25 anos a liderar a maior organização sindical do país - a CGTP, Carvalho da Silva (CS) deu agora lugar a Arménio Carlos.
É provavelmente o princípio de um novo ciclo. (CS) sai, segundo as suas próprias palavras, "com um espírito de missão cumprida." Eu também acho e espero que o seu sucessor conquiste ao longo do seu representação, a mesma credibilidade, com o mesmo empenhamento e abnegação que fez de Manuel carvalho da Silva um líder carismático, respeitado por rodos, incontestável.
Os tempos que se adivinham assim o exigem, demonstrado que está a "bipolaridade" de João Proença , líder da UGT.
Acredito que, como eu (apesar de não ser sindicalizado), muitos se sentirão, neste momento, desamparados e expectantes.
O caminho que o governo de Passos Coelho assumiu submissamente para Portugal, condenando os trabalhadores, os reformados e os pensionistas a uma "morte lenta por asfixia" e, por outro lado, os desempregados ao exílio, levará necessariamente, em breve, a um extremar da luta política e a manifestações progressivamente mais violentas de descontentamento e de desespero.
A unidade entre os dois maiores movimentos sindicais, desfeita à pressa pelo líder da UGT sob nebulosos pretextos e argumentos não é uma boa notícia para quem vive do seu trabalho e espera dias melhores.
Contudo, (CS) como homem íntegro e dedicado que é, estará sempre (confio) do lado dos trabalhadores e das minorias e, quem pensa que dele se livrou enganado está. O seu exemplo, a sua presença e o seu altruísmo darão, enquanto estiver activo, motivação e uma força acrescida a todos os que lutam contra o retrocesso dos direitos sociais e a implementação de medidas totalitaristas.
Bem Haja por tudo Carvalho da Silva!
Força Arménio Carlos!.
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