Fotografia: Gad. Cedofeita, Porto 2011
DA MINHA VARANDA
Dentro de mim o meu Mundo
Criei nele a minha varanda
O sol lhe dá desta banda!?
Em manhãs de fulgor, brilhante profundo.
Nas tardes de Outono nela me sento
No silêncio, já não encontro nada
Sinto o apertar do tempo, atento.
Ouvindo meus suspiros, eu cansada.
Aqui ouço o tempo varrendo os estilhaços
Mas deixo-me ficar no melhor da memória
Lembrando outros tempos, outros abraços
Já que dos fracos não reza a história.
À noite abraço-me à Lua
Às estrelas livres e esfusiantes
Quer o dia nascer e ela amua!
Deixo ficar a noite mais uns instantes.
Logo aparece a vida que me quer derrubar
Quero ser cotovia cantar até ao amanhecer
Não venha ela meus dias me roubar!
Neste Mundo meu, pronto a me acolher.
Cantarei estrofes ardentes
Da minha varanda até me cansar
Cânticos que serão torrentes
Até o Mundo, em Mundo novo se tornar.
Depois? Depois podem dizer que morri!
Até, que tive da Vida, mais que mereci.
(rosafogo)
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