Saturday, January 24, 2009

"Caso Freeport". Humor à parte, a minha opinião:

A semana que ontem acabou foi fértil em "casos" e polémicas...
Foi a notícia (já esperada) da nossa verdadeira situação económica;
Foi Mário Soares e as suas considerações sobre o casamento entre homossexuais;
Foi Manuela Ferreira Leite com as suas acusações;
Foi a Falência da Quionda, a maior exportadora portuguesa;
Foi a votação na Assembleia da República para a Avaliação dos professores;
Foi tudo e mais alguma coisa...

Acaba e promete continuar "em grande estilo" com este reciclado "Caso Freeport".
Não nutro, como já devem ter percebido, qualquer simpatia por José Sócrates.
Tenho, como milhões de portugueses, fundadas razões para isso.
Por outro lado, o indíviduo José Sócrates, tal como se apresenta e tanto quanto um "expectador" pode intuir, irrita-me. O estilo, a postura arrogante e absolutista, a retórica barata, etc.

Não sou "sócio" de partido nenhum pela simples razão que não me identifico com nenhum dos partidos políticos que temos. O que não significa que não tenha as minhas ideias muito bem arrumadas e que não exerça os meus direitos e deveres de cidadão.
Por isso, não posso deixar de dizer que me mete nojo (aí concordo com Sócrates) o oportunismo com que estas bombas mediáticas são lançadas.
Culpa do próprio também, claro. Pois se o caso já vinha de 2005, tempo não faltou para que ficasse totalmente esclarecido.

Em época de eleições o "tempo" assume um poder vertiginoso. Não há tempo. Nem para o bem nem para o mal, muito menos para o exercicío dos Valores.
E vale tudo. O tio, a tia, a prima, a avó e até se der jeito uma ex-amante ainda do tempo da "outra-senhora".
Não deixa de ser notório o empenho muito particular de determinados orgãos de comunicação social nesta "porcaria" toda.
Enquanto isso, e não se pode negar a inteligência do Primeiro Ministro, vai-lhe sendo oferecido "tempo de antena" precioso que ele saberá converter em mais votos piedosos...

... e a minha solução:






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