Mais uma viagem a uma das províncias de Angola, desta feita o Cunene, no Sul do país.
Mais uma descoberta reveladora da criatividade e espontaneidade plástica deste povo, “oferecida” pelo meu amigo e Eng.º Paulo Silveira, a quem muito agradeço.
Estávamos ontem em Onjiva, capital dessa província fronteiriça e o Paulo desviou-nos do caminho para o aeroporto para nos levar "a um local muito especial para vermos uma árvore”.
O tempo era escasso. A hora de apanhar o único avião desse dia para regressar a Luanda aproximava-se, ameaçadora.
Ao princípio, antes de chegar ao sítio, pensei que se trataria de mais um dos gigantescos imbomdeiros que ali se podem observar.
Quando chegámos, olhei para a árvore que ele nos apontava e, de longe, pareceu-me uma árvore bonita mas sem nada de extraordinário.
Porém, quando me aproximei percebi a razão da insistência do Paulo;
Estava perante uma obra de arte incrível; O enorme tronco da árvore era uma complexa e encantadora escultura viva. Representava o povo e, sobretudo, a fauna deste país.
As formas naturais criadas pelos ramos tinham sido genialmente transformadas em elefantes, gazelas, crocodilos, macacos, etc.
O tempo não chegou para descobrir e apreciar cada uma das figuras ali esculpidas. O próprio Paulo (para ele este é um "local de culto") descobriu, comigo, algumas novas figuras.
As imagens, captadas um pouco à pressa, dificilmente traduzirão o espanto e a alegria quase infantil com que percorri com os olhos, e com as mãos, aquela “jóia”.
Mais uma vez ficou uma enorme curiosidade e a vontade de saber quem foi, ou quem foram, os seus anónimos autores.
Estava perante uma obra de arte incrível; O enorme tronco da árvore era uma complexa e encantadora escultura viva. Representava o povo e, sobretudo, a fauna deste país.
As formas naturais criadas pelos ramos tinham sido genialmente transformadas em elefantes, gazelas, crocodilos, macacos, etc.
O tempo não chegou para descobrir e apreciar cada uma das figuras ali esculpidas. O próprio Paulo (para ele este é um "local de culto") descobriu, comigo, algumas novas figuras.
As imagens, captadas um pouco à pressa, dificilmente traduzirão o espanto e a alegria quase infantil com que percorri com os olhos, e com as mãos, aquela “jóia”.
Mais uma vez ficou uma enorme curiosidade e a vontade de saber quem foi, ou quem foram, os seus anónimos autores.
1 comment:
... e uma obra de arte (por uma vez sem qualquer sentido pejorativo) ainda em construção... magnificas... a árvore, a(s) escultura(s) e as fotografias
um longo abraço
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