(...) As declarações inusitadas e desproporcionadas de João Proença (o líder da central sindical afecta ao PS e, agora [?] ao PSD abriram, de novo, o fosso histórico existente entre as duas maiores organizações sindicalistas deste país.
João Proença (JP), líder da UGT, já vinha dando sinais (numa entrevista ao Sol, por ex) de algum desconforto e/ou arrependimento por se ter, de algum modo, colado a Carvalho da Silva nomeadamente aquando da Greve Geral de Novembro de 2011.
(JP) aproveitou a conjuntura das negociações que precederam o referido acordo para se demarcar e voltar ao ambíguo lugar onde sempre "morou" e onde mora o Partido Socialista.
Julgo mesmo que essa foi a mais grave consequência resultante das negociações que a CGTP (dignamente) abandonou. (...)
Com efeito... :
Publicado hoje às 12:39
A CGTP vai avançar com um processo-crime contra a UGT, após João Proença ter afirmado que «dirigentes não socialistas da CGTP» incentivaram a UGT a negociar o acordo da concertação social.
A CGTP vai apresentar queixa contra a UGT na sequência da troca de acusações entre as duas centrais sindicais a propósito da assinatura do acordo de concertação social.
Num comunicado da central sindical liderada por Carvalho da Silva, a CGTP considerou que João Proença não olha a meios para tentar justificar um «vergonhoso acordo de agressão aos trabalhadores».
Para a CGTP, a alusão de João Proença «contactos particulares de dirigentes não socialistas da CGTP no sentido de incentivar a UGT a negociar» o acordo de concertação social é «injuriosa, difamatória e falsa».
«Se não houvesse negociação, não só havia um clima de conflito extremamente perigoso como sobretudo estaria em causa a actividade sindical. Estou a falar de dirigentes da maioria da CGTP», explicou.
João Proença sublinhou que «houve claramente mensagens nesse sentido para que negociássemos e tentássemos criar condições para alterar as medidas».
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