Thursday, January 19, 2012

Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2012

HOJE SÓ ME PARECE RELEVANTE UMA NOTÍCIA, E É UMA "MÁ NOTÍCIA"...


Escrevi ontem, neste blogue, a propósito do Acordo de Concertação Social:

(...) As declarações inusitadas e desproporcionadas de João Proença (o líder da central sindical afecta ao PS e, agora [?] ao PSD abriram, de novo, o fosso histórico existente entre as duas maiores organizações sindicalistas deste país.

João Proença (JP), líder da UGT, já vinha dando sinais (numa entrevista ao Sol, por ex) de algum desconforto e/ou arrependimento por se ter, de algum modo, colado a Carvalho da Silva nomeadamente aquando da Greve Geral de Novembro de 2011.

(JP) aproveitou a conjuntura das negociações que precederam o referido acordo para se demarcar e voltar ao ambíguo lugar onde sempre "morou" e onde mora o Partido Socialista.

Julgo mesmo que essa foi a mais grave consequência resultante das negociações que a CGTP (dignamente) abandonou. (...)




Com efeito..
. :

«CGTP vai apresentar queixa contra UGT nos tribunais
Publicado hoje às 12:39

A CGTP vai avançar com um processo-crime contra a UGT, após João Proença ter afirmado que «dirigentes não socialistas da CGTP» incentivaram a UGT a negociar o acordo da concertação social.

A CGTP vai apresentar queixa contra a UGT na sequência da troca de acusações entre as duas centrais sindicais a propósito da assinatura do acordo de concertação social.

Num comunicado da central sindical liderada por Carvalho da Silva, a CGTP considerou que João Proença não olha a meios para tentar justificar um «vergonhoso acordo de agressão aos trabalhadores».

Para a CGTP, a alusão de João Proença «contactos particulares de dirigentes não socialistas da CGTP no sentido de incentivar a UGT a negociar» o acordo de concertação social é «injuriosa, difamatória e falsa».

«Se não houvesse negociação, não só havia um clima de conflito extremamente perigoso como sobretudo estaria em causa a actividade sindical. Estou a falar de dirigentes da maioria da CGTP», explicou.

João Proença sublinhou que «houve claramente mensagens nesse sentido para que negociássemos e tentássemos criar condições para alterar as medidas».


Adivinhem quem fica "a perder" ?...






Desenho: Gonçalo Afonso Dias.
Oeiras, 2010

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