(Fotografia retirada da net)
Homem perfeito procura senhora séria para futura amizade.
Estou-me nas tintas para as dívidas do Primeiro-ministro (PPC) embora o dito não se esteja nas tintas para as minhas.
Não me interessa nada se deve muito ou pouco, se pagou e quanto pagou, não me interessa!
É-me indiferente se PPC vive em Massamá, na Buraca ou na Cova da Moura.
Do mesmo modo que me são completamente indiferentes, embora pareça cruel, os mediáticos dramas familiares do Sr. PPC.
No autêntico "circo" que foi montado pelos media à volta desta questão há só uma coisa que me interessa - A postura dos recorrentes comentadores políticos face a esse assunto: Chega a ser hilariante!
Com alguma perspicácia, não é preciso ser muita, distingue-se, pela argumentação, os que pagaram (e pagam) dos outros... Os "outros" são (digo eu) quase todos.
Desvalorizam, relativizam, procuram atenuantes, dizem coisas espantosas do tipo: "Em 2009 as coisas eram mais confusas, mais complicadas, é natural que houvesse mais falhas..." São unânimes, contudo, em dizer que o PM devia ter esclarecido logo a questão. Pois, convém dizer qualquer coisinha para não parecer tão mal ou tão óbvio...
Por outro lado, custa-me que os portugueses estejam a ser tão implacáveis com o pobre do Pedro. Afinal ele conseguiu mudar duas coisas de uma só vez. Primeira coisa: Tornou o "pagar" numa espécie de abstracção, dando-nos um poderoso álibi para também não pagarmos. Quando estivermos frente a um Juiz a responder por algum crédito malparado poderemos agora dizer "com toda a humildade": Senhor Doutor Juiz, "Eu não sabia que tinha de pagar!..." ou, "Esqueci-me!"... Ou outra treta qualquer.
Mas o mais extraordinário, a segunda coisa que Passos fez, foi mudar para sempre o conceito de "Homem Perfeito". Agora, por ex, quem se inscrever num sítio de "Relacionamentos" ou "encontros casuais" pode dizer sem mentir, se tiver as contas em dia, "Homem perfeito procura senhora séria para futura amizade."
Estou-me nas tintas para as dívidas do Primeiro-ministro (PPC) embora o dito não se esteja nas tintas para as minhas.
Não me interessa nada se deve muito ou pouco, se pagou e quanto pagou, não me interessa!
É-me indiferente se PPC vive em Massamá, na Buraca ou na Cova da Moura.
Do mesmo modo que me são completamente indiferentes, embora pareça cruel, os mediáticos dramas familiares do Sr. PPC.
No autêntico "circo" que foi montado pelos media à volta desta questão há só uma coisa que me interessa - A postura dos recorrentes comentadores políticos face a esse assunto: Chega a ser hilariante!
Com alguma perspicácia, não é preciso ser muita, distingue-se, pela argumentação, os que pagaram (e pagam) dos outros... Os "outros" são (digo eu) quase todos.
Desvalorizam, relativizam, procuram atenuantes, dizem coisas espantosas do tipo: "Em 2009 as coisas eram mais confusas, mais complicadas, é natural que houvesse mais falhas..." São unânimes, contudo, em dizer que o PM devia ter esclarecido logo a questão. Pois, convém dizer qualquer coisinha para não parecer tão mal ou tão óbvio...
Por outro lado, custa-me que os portugueses estejam a ser tão implacáveis com o pobre do Pedro. Afinal ele conseguiu mudar duas coisas de uma só vez. Primeira coisa: Tornou o "pagar" numa espécie de abstracção, dando-nos um poderoso álibi para também não pagarmos. Quando estivermos frente a um Juiz a responder por algum crédito malparado poderemos agora dizer "com toda a humildade": Senhor Doutor Juiz, "Eu não sabia que tinha de pagar!..." ou, "Esqueci-me!"... Ou outra treta qualquer.
Mas o mais extraordinário, a segunda coisa que Passos fez, foi mudar para sempre o conceito de "Homem Perfeito". Agora, por ex, quem se inscrever num sítio de "Relacionamentos" ou "encontros casuais" pode dizer sem mentir, se tiver as contas em dia, "Homem perfeito procura senhora séria para futura amizade."
Gonçalo Afonso Dias, Março 2015
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