Friday, March 30, 2012

Editorial - De "Boas Intenções" está o Inferno Cheio... e este blogue também...



Tenho aqui feito, pontualmente, algumas "promessas" editoriais - "coisas" que eu quero abordar e, em alguns casos, aprofundar.
Vão, no entanto, ficando para as "calendas" por falta de tempo e porque os tempos que correm invocam um acompanhamento constante da "actualidade", sempre em metamorfose, sempre em contradição.

Por isso, peço desculpa aos meus leitores - sei que ainda são alguns - pela demora na abordagem de muitos dos "prometidos" assuntos.
Principiei este ano (Histórico, sem dúvida) com uma rubrica diária : As "Boas" e as "Más" notícias.
No "prefácio" dessa iniciativa "adivinhava" que a tarefa não seria fácil... sobretudo no que às "Boas Notícias" respeita...
Mencionei, nessa altura, que o Futebol seria provavelmente e única fonte estável de "Boas Notícias" - e não me enganei.

Uma das intenções que exprimi, e que mantenho, é a de ir mencionando/divulgando a realidade socioeconómica e geográfica dos muitos países que já aqui se fizeram representar, ao longo dos 7 anos de difusão deste blogue.
Em Novembro de 2011 quando inseri, em destaque, a funcionalidade "Flags Counter", já contava mais de 90 países que, ocasionalmente ou recorrentemente me visitaram.
Desde essa data já "voltaram" 55 dessas bandeiras.



Acreditem que aprendo muito convosco; reparo, muitas vezes - o que me leva a pesquisar - em topónimos que, quer pela estética quer pelo exotismo me instigam a curiosidade - Sorocaba, Brasil, por exemplo.





Para ser absolutamente coerente nesta "confidência" tenho de "abrir o livro":
Entre os assuntos mais prementes que tenho "na forja", criteriosamente arquivados e documentados numa pasta do meu PC denominada «Posts em Preparação», o mais urgente diz respeito à minha prática profissional - a arquitectura, sobretudo a que tenho vindo a construir em Angola e que "mora" há algum tempo num dos destaques da primeira página - O Edifício Sede do Banco Espírito Santo de Angola (BESA) em Ondjiva, Cunene.


Edifício Sede do BESA em Ondjiva, Cunene
Fotografia: Gonçalo Afonso Dias

Publicar arquitectura de um modo honesto e objectivo exige, como compreenderão, um investimento considerável de tempo - Há que rever textos, seleccionar e editar imagens, procurar "explicar" a obra como ela deve ser entendida. Sem "flores", sem desculpas, com verdade.

Espero, muito em breve ter esse trabalho concluído.

Mas há muito mais...
Pretendo escrever e ilustrar o melhor possível a minha leitura sobre o mais luxuoso, caro e "na moda"  dos hotéis de Angola (O Hotel Centro de Convenções de Talatona), onde estive por muitos dias hospedado na minha mais recente estadia em Luanda (Dezembro 2011 / Janeiro 2012).


Fotografia: Gonçalo Afonso Dias

Quero ainda abordar criticamente recentes galardões atribuídos à "arquitectura portuguesa" - Por ex. um hotel construído em Viana do Castelo, da "família" fotogénica do Novo Estoril Sol em Cascais (da autoria do ilustre Arq. Gonçalo Byrne) edifício esse - O de Viana - que me pregou um enorme susto... Já "o outro" o tinha feito...


(Fotografia retirada da Net)


(Fotografia retirada da Net)

Por fim, tenho, nessa "pasta sem fundo" uma considerável quantidade de assuntos, muito distintos - desde a "Nova" Cidade angolana de Kilamba-Kiaxi (uma espécie de Massamá (numa versão ainda mais deprimente e condenada ao fracasso) importada para o território adjacente à cidade de Luanda.



(Fotografia retirada da Net)


Também o destino, (e ainda em Luanda), que se prevê (e já se vê...) para o mítico «Morro dos Veados» merecerá, a seu tempo, uma posta dedicada.

«Luanda: Privatizada praia no morro dos Veados
Sábado, 16 de Julho de 2011

Dantes a luta era contra o colonialismo, depois contra as forças do imperialismo, depois contra a UNITA. E agora? Agora é contra JES-MPLA. Quanto mais mal fizerem, mais caro pagarão. E a factura já está muito elevada.

«Quando em Agosto próximo regressar a época balnear, os frequentadores da praia do morro dos Veados, no Benfica/Samba à estrada para Benguela vão deparar-se com a placa de local interdito. No acesso principal estão destacados homens da segurança privada, duma empresa cujo nome não conseguimos identificar.

Mais abaixo, o cenário de casas e barracas queimadas faz a paisagem hoje.

Algumas cidadãs, habituais vendedoras do local, disputavam com uma gigantesca máquina buldozer, uma oportunidade para salvar algum do material ainda não triturado (cadeiras, arcas e similares).

Contavam que foram surpreendidas por fiscais da Administração, com ordens para abandonar o local, pois a praia tinha dono, a partir de agora.

Foi citado um Gen. que responde pelo nome de Farrusco, como tendo adquirido, o espaço de aproximadamente um quilómetro de comprimento, numa área de concentração de mangais.»








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