Saturday, March 17, 2012

17 de Março de 2012


A "BOA NOTÍCIA":
Benfica 3 - Beira-Mar 1 (Final)
O Benfica venceu, esta noite, o Beira-Mar por 3-1, em encontro antecipado da 23ª jornada da Liga. Com esta vitória, os "encarnados" mantêm a diferença de um ponto para o líder.

Veja aqui as melhores jogadas deste encontro.

O Benfica nunca chegou a precisar de impor um andamento forte ao jogo, até entrou pouco inspirado, e o Beira-Mar cedo deixou entender não ter capacidade para criar problemas sérios aos "encarnados".

Mesmo a jogar a um ritmo próximo de um treino, o Benfica chegou ao golo aos 26 minutos, praticamente na primeira jogada bem congeminada de envolvimento pelas alas, com Witsel, hoje a fazer de Maxi Pereira como lateral direito, a cruzar para Cardoso encostar para o fundo das redes e abrir o marcador.

Jorge Jesus lançou Nelson Oliveira como titular, a fazer dupla com Cardozo, mas foram notórias as dificuldades do jovem avançado perante uma defesa fechada e a falta de entrosamento com o paraguaio.

Só quando o Beira Mar se atrevia a subir um pouco mais no terreno e a expor-se, abrindo espaços no seu meio-campo, é que Nelson Oliveira dava um ar da sua graça, lançado de trás para a frente, fazendo alarde da sua velocidade.








A "MÁ NOTÍCIA":
Dívida das autarquias é de oito mil milhões de euros 

No diagnóstico às contas das autarquias, o Governo concluiu ainda que o maior problema é a dívida de curto prazo, cerca de 1500ME, que corresponde a quase 1% da riqueza produzida no país.

Mais do que os oito mil milhões de dívida total, há uma fatia do "buraco" que está a preocupar o Governo e a troika.

São 1500 milhões de euros de dívida de curto prazo a fornecedores, quase um por cento do Produto Interno Bruto (PIB). No fundo trata-se de pagamentos em atraso para lá do limite dos 90 dias, sobretudo a empresas locais.

Nesta parte do problema, a TSF sabe que há 38 autarquias assinaladas como sendo casos muito graves, 38 pequenos e médios municípios que acumulam 387 milhões de euros de dívidas a fornecedores, cerca de 30 por cento do total das contas atrasadas.

Estas autarquias, com sérios problemas de endividamento, sobrevivem com uma preocupante e insustentável diferença entre receitas e despesa, o que leva o executivo a admitir que existem, nas autarquias do Continente e à escala, diversas "Madeiras".

Por estes dias de escassez de recursos, de quebra de receita e acesso ao crédito quase impossível, a solução vai ter de passar por cortes nas despesa. Um "garrote" que poderá afectar a qualidade dos serviços prestados às populações.

Paulo Tavares

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