Friday, March 02, 2012

02 de Março de 2012


A "BOA NOTÍCIA":
Há 44 dias que não chovia em Lisboa


A chuva voltou hoje a cair na cidade de Lisboa, o que já não acontecia há 44 dias, mas os níveis de seca vão permanecer inalteráveis, adiantou à agência Lusa o Instituto de Meteorologia.

Mas as previsões para os próximos dias apontam para uma sexta-feira seca, um sábado com um bocadinho de chuva e um domingo novamente seco, sem chuva.

«Vai chover em pouca quantidade, por isso, os níveis da seca não vão ter alteração nenhuma», afirmou.

Todo o território continental está em situação de seca extrema (30 por cento) e severa (68 por cento).

O litoral norte, o vale do Douro, a grande Lisboa, o vale do Sado, o vale do Mondego e Serra da Estrela, o interior alentejano, a costa alentejana e o sotavento algarvio são as zonas atingidas pela seca extrema. 



A "MÁ NOTÍCIA":
Número de licenciados a emigrar aumentou 49,5% 

Os registos do Instituto de Emprego e Formação Profissional indicam que o número 
de licenciados que anulou a inscrição nos centros de emprego para emigrar subiu 49,5% entre 2009 e 2011.

Ainda assim, o número de licenciados é reduzido face ao total de trabalhadores que decidiram emigrar, segundo os registos do IEFP. No entanto, sugere que a opção pelo estrangeiro está cada vez mais em cima da mesa dos trabalhadores mais qualificados que se encontram numa situação de desemprego.

Em 2011, a emigração justificou o fim da inscrição de 1893 desempregados licenciados (contra os 1266 registados em 2009), de um total de 22.700 trabalhadores que deixaram de estar inscritos no IEFP porque decidiram aceitar ofertas de trabalho no estrangeiro.

Ainda segundo dados do IEFP, a maioria dos desempregados que optam por emigrar têm entre 35 e 54 anos (55,2 por cento) e possuem habilitações escolares ao nível do ensino secundário (24,3 por cento).

Entre os grupos de profissões com mais trabalhadores a emigrar, estão os operários, artífices e trabalhadores similares (20,4 por cento do total), pessoal dos serviços de proteção e segurança (12,3 por cento) e os trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio (10,5 por cento).

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