A "BOA NOTÍCIA":
(Desenho: Gonçalo Afonso Dias. 02/2012)
A "MÁ NOTÍCIA":
Se há 24 anos havia mais ofertas de emprego para os homens, mais espaço aos anúncios para a construção e serviços, às mulheres ofereciam-se, principalmente, lugares para cabeleireiras, costureiras ou empregadas de restaurantes. A tendência mudou. Nas páginas dedicadas ao emprego não faltam anúncios ligados à indústria do sexo, havendo também um aumento considerável de ofertas na hotelaria e restauração. Relojoeiros, como antes havia, agora, no jornal, nem vê-los. As ofertas de emprego mudaram, como mudou também o cenário do trabalho.
Vinte e quatro anos depois são mais de 740 mil os pedidos inscritos no Instituto de Emprego, havendo resposta para pouco mais de um por cento. Sabendo-se ainda que dentro dessa percentagem reduzida, nem sequer são ocupados todos os lugares oferecidos.
Com este quadro traçado, a investigadora Luísa Oliveira tem dificuldades em antecipar quais as profissões que poderão ter lugar no futuro.
Para a investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE ainda fica mais difícil a tarefa das previsões quando as premissas vão mudando com os Governos.
Hoje, e perante a ideia de que para a economia crescer há que apostar na exportação, a gestão é fulcral, defendeu Luísa Oliveira.
No comments:
Post a Comment