Monday, February 13, 2012

Primeiro Dia Mundial da Rádio



«A rádio parece que funciona como por magia, basta ligar um botão e logo se ouvem vozes ou musica, e ao tocar outro botão pode-se sintonizar um novo canal com um programa diferente.

Os programas são transportados por meio de ondas electromagnéticas, que viajam à velocidade da luz. Quando as ondas de rádio percorrem um pedaço de metal ou um fio metálico que tenha um comprimento correcto (a antena), fazem com que passem através dele pequenas correntes eléctricas. São estas correntes eléctricas que se transformam no som que ouvimos.

Grande parte dos programas de rádio são feitos em estúdio, numa estação emissora. O som pode ter origem em “CDs”, fitas gravadas, pessoas a falar ao microfone, chamadas telefónicas, e reportagens “ao vivo” no exterior.

Geralmente é o locutor/animador que controla o microfone, musica e sons gravados, mas este controlo também pode ser efectuado por um operador de som. Relatos de futebol e exteriores mais complexos são normalmente acompanhados por um operador. Alguns programas são produzidos num estúdio de gravação, onde podem ser sonorizados com efeitos e música e se ocorrer um engano podem ser corrigidos. Depois de prontos podem ser emitidos mais tarde.

Cada programa é feito de acordo com um horário rigoroso previamente definido, pelo que a existência de um relógio em estúdio é fundamental.

Os programas de rádio são difundidos através de antenas situadas no topo de torres. A cada estação é atribuída uma determinada frequência, embora algumas estações disponham de várias frequências espalhadas pelo país, podendo ser ouvidas por mais pessoas.»





(Imagens retiradas da net)

A rádio que se manteve como bastião da resistência
Publicado hoje às 18:57 
(TSF) 

No primeiro Dia Mundial da Rádio, a TSF conta a história de uma rádio que deu voz à guerrilha em El Salvador, transmitindo na clandestinidade. Durante toda a década de 80, a "Rádio Venceremos" foi alvo de ataques armados, mas manteve-se como bastião da resistência

Esta emissora clandestina deu voz, durante onze anos, aos revoltosos na guerra civil de El Salvador, um pequeno país da América Central.

A "Rádio Venceremos" foi criada com a intenção de informar os salvadorenhos, mas também a comunidade internacional sobre os desenvolvimentos da guerra civil (1980-1991) e foi a voz oficial da Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional(FMLN).

Fundada a 10 de Janeiro de 1981 pelo jornalista venezuelano, Carlos Henríquez Consalvi, a "Rádio Venceremos" deu voz a quem não a tinha, contou os mortos da guerra civil e ajudou a transformar El Salvador num país democrático, abrindo caminho a eleições.

O centro de transmissão da rádio, na pequena localidade de Perquín, nas montanhas de Morazán, foi alvo de constantes ataques das forças armadas de El Salvador, mas manteve-se como bastião da resistência.
(Fonte)

Apesar de ter visto morrer muitos companheiros, Carlos Henríquez Consalvi, entrevistado pela jornalista Raquel de Melo Pereira, diz q
ue, com a rádio, foi o povo salvadorenho que venceu

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