ditas sequer...porque se cavam vazios em lugares reservados para a amizade, para o amor...não suporto o rancor...quando o que ontem era subitamente deixa de ser...não entendo...não consigo entender...maldito rio de veneno que corre nas veias de quem não sabe esquecer...de quem ainda não sabe a verdade de nós ... a efemeridade...mas sigo em frente...de cabeça baixa e com um andar estranho...entre a espada e a parede...escolho a primeira... Não!...recuso essa espada apesar da tentação...recomeçar, talvez seja preciso...longe, muito longe daqui, dos constrangimentos... das dependências e dos olhares embaciados de quem não quer ver...Iludi-me, é verdade... outra vez...mas não sei viver sem sonhar...nem sei viver sem errar...certezas não quero nem posso porque são essas as verdadeiras causas de tanta miséria ... do que é ser assim.. sigo em frente sem saber para que lado estou virado e, claro! esse em frente não é mais do que uma absoluta incerteza... contudo, e por isso, sigo em frente.
(GAD, 01/2012)
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