Fotografia: Gad. Santo Amaro de Oeiras, 2010
Tenho um amigo. Espanhol, de idade "avançada", mais do que a minha. Bastante mais. Advogado, ainda em exercício. Conhece tão bem Portugal como a "Terra que o viu nascer" - Salamanca.Homem de uma simplicidade extrema, guarda (não esconde) um passado de dor.
Criámos primeiro uma empatia, já lá vão dois anos, numa mesa de um café da Vila, onde o castelhano nos uniu e nos divertiu. O Alfonso tem casa "aqui na vila" onde vem recorrentemente, de acordo com o seu calendário e com as suas obrigações profissionais.
Mas, sempre que chega, telefona ao seu amigo "gonzalo".
Para beber um copo, para conversar, para o quer que seja,
É uma amizade incondicional, Nascida e criada no prazer da companhia e da partilha.
Assim deveriam ser todas. Mas não são.
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