Já me falta a motivação para escrever "grandes" textos...
O pouco que sobra é a minha indignação. Neste caso pela morte (assassinato) der mais um negro (preto, como nós gostamos de nos tratar) pela polícia portuguesa.
Não vou falar do que ele era, nem daquilo que ele queria ser. Isso está dito, (mal)dito, mas dito.
Digo apenas ao Nuno que eu também não parava.
O Nuno Rodrigues não parou. Fugiu daquilo que , provavelmente temia; eventualmente em falta, seria castigado e tratado como um cão. Por ser negro.
Preferiu fugir, preservar por mais algum (pouco) tempo a sua dignidade. Foi baleado cobardemente. Pelas costas, depois de desrespeitar um auto-stop - na versão oficial, válida para quem acredita no "Pai Natal"...
Até sempre Nuno.
1 comment:
I, have a dream...
Como é que conseguimos continuar a admitir estas coisas...
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