A Selecção da Bósnia e os alegadamente cerca de 20mil adeptos que estavam no estádio começaram logo a perder a eliminatoria quando se fez ouvir o Hino Português.
Não há, de facto, explicação para a violenta falta de civismo, de cidadania e de respeito por uma Nação como foi a permanente e ensurdecedora assobiadela colectiva que durou o tempo em que tocou a "portuguesa".
Se até aí, a excitação e o empolgamento dos bósnios se poderiam considerar naturais, atendendo à juventude do país e ao facto de estarem na iminência de se qualificarem pela primeira vez para um Campeonato do Mundo de Futebol, nessa altura, mostraram claramente que nem as regras básicas da democracia estão, por aqueles lados, bem entendidas.
Depois, durante o jogo perderam o resto.
Perderam a classe que, em alguns largos momentos, mostraram em Portugal, perderam objectividade nos ataques, perderam inclusive um jogador, expulso por indisciplina.
Portugal voltou a não jogar bem. Voltou a estar intranquilo, a falhar muitos passes, a não conseguir jogar compacto mas, consegui jogar unido, solidário e com um único objectivo: ganhar a eliminatoria - no campo.
Por isso a Selecção portuguesa, no seu todo, mereceu e está de parabéns.
Carlos Queiroz, terá agora, na minha opinião, de fazer aquilo que não fez antes e que "nos" deixou "à beira da desqualificação". Consolidar a equipa, corrigir os seus pontos fracos, trabalhar, trabalhar, trabalhar. Só assim será possível entrarmos na fase final do mundial sem a calculadora na mão.
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