Hoje com transmissão em directo na TVI às 20: 45.
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Pela primeira vez, que me lembre, sinto-me dividido em relação àquilo que desejo para este jogo da "nossa" selecção; se uma vitória que prolongue o já habitual óbito que substitui as orações pelas contas aritméticas, adiando e ficando dependente da sorte de terceiros (porque nada "fizemos" para não estar nessa situação) ou se uma "morte" rápida, mais realista ( nacionalismos à parte) e mais de acordo com o verdadeiro valor da selecção portuguesa.
Inclino-me para a segunda hipótese o que não significa que não vá "sofrer" pelos nossos...
Desde muito cedo não vi em Carlos Queiroz um líder, (independentemente das suas habilitações académicas e da sua experiência), com carisma e determinação próprios dos vencedores. É algo que não se explica, sente-se. Prolongar o sofrimento dos portugueses parece-me cruel face às prestações da nossa selecção.
Por outro lado, ainda que Portugal conseguisse o "milagre da qualificação", (numa época em que os milagres estão em baixa) seria penoso, para não dizer humilhante ver esta equipa, recheada de grandes jogadores, mas mal orquestrada, desconexa, sem sentido, arrastar-se pelos relvados Sul-Africanos. Há males que vêm por bem e, se o afastamento da equipa portuguesa tiver como consequência uma reflexão realista sobre o futebol português e particularmente sobre os jogadores e os treinadores portugueses, já estará meio caminho andado para momentos menos confrangedores.
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