Tuesday, August 04, 2009

Oeiras, Isaltino, a conferência, a SIC, o e o sub-director do "Expresso"


Fotografia: GAD. Vigo, 2005

Isaltino de Morais havia prometido uma conferência de imprensa para as 22:00h.
Ao longo da tarde, antes disso, já era notória a forma tendenciosa e subserviente (ao Estado)como a SIC vinha tratando os diversos aspectos relacionados com o autarca em julgamento: retrospectivas, reportagens sobre os outddors da sua campanha acompanhadas por inquéritos jocosos), etc.
Nada de novo, portanto, vindo da estação de Balsemão.
Assim foi com a recente visita de José Eduardo dos Santos a Portugal e assim será sempre que os interesses políticos o determinarem.
O que sucedeu ontem após a transmissão da citada conferência de imprensa, para além de uma curta mas compacta lição de péssimo jornalismo, foi, de certo modo a confirmação daquilo que o´"condenado" desde logo percebeu: "um bom exemplo ao serviço da limpeza dos políticos e da sua emporcalhada classe, ie: um bode expiatório.

Para quem não viu a coisa passou-se deste modo:
Assim que acabou a dita conferência, a jornalista e pivot Ana Lourenço deu a palavra ao sub-director do jornal "O Expresso" - João Amaral - visivelmente ansioso, que prontamente bradou: ai está! começou a campanha da vitimização! ... algo muito próximo disto.
E continuou com a ajuda (imagine-se) da própria jornalista (não é suposto serem isentos?) que o ía picando com provocações trazidas de fora.
João Amaral, excitado com a oportunidade arriscou mesmo insinuar que "parecia que os outros partidos queriam que o Isaltino ganhasse", num absoluto desrespeito aos respectivos candidatos que agora principiam as suas campanhas.

Depois sucederam-se as entrevistas do costume.
A frase que retive e que sintetiza, de certa forma, o conteúdo de todas as outras foi a seguinte: "é bom porque as pessoas passam a acreditar na justiça..."

Será? e se por acaso não for bem assim?!
E se Isaltino de Morais tiver razão e vier a ganhar o recurso?
Ah! Não é possível?!...
É, É.
E mais, pode rolar uma cabeça, duas, cem, que o sistema politico em Portugal e os seus actores principais não se conseguem limpar pela simples razão de que as deles nunca rolam.

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