Saturday, November 08, 2008
Código Laboral fez tremer Governo
O "Artes e Ofícios" tem orgulho nos portugueses que usam a sua própria cabeça sobretudo quando estão em causa Direitos, Liberdades e Garantias. Bem-hajam, por isso, os deputados: (Manuel Alegre, Teresa Alegre Portugal, Matilde Sousa Franco, Júlia Caré e Eugénia Alho).
(...) Uma dessas deputadas, Matilde Sousa Franco, admitiu ao DN que foi ontem chamada para "uma conversa" com o ministro Augusto Santos Silva (Assuntos Parlamentares). A parlamentar assumiu ainda que a decisão de votar contra o sentido oficial do PS foi para si muito difícil: "Estive noites sem dormir." (...) [mais no DN]
Cativeiro [I]
Cativeiro [I] Paço de Arcos, 2008
De "um dia para o outro, a nossa pacata vida doméstica sofreu uma metamorfose tão súbita quanto infernal... assustadores e vacilantes andaimes cercaram-nos as janelas, cegando-nos a pretexto de uma “renovação de fachada” estemporânea.
Em frente aos vidros “moram” agora homens bizzarros que arrotam e gracejam barbaridades, em voz alta, ignorando a nossa presença.
Procuramos argumentos que nos recarreguem os níveis de racionalidade…
Há que encontrar uma saída, uma "aberta"… ou então a “vingança,” feita com os clicks silenciosos da minha máquina fotográfica...
(continua...)
Texto e foto: gad, 2008
Cativeiro [II]
Síntese da Série
Cativeiro [II] Paço de Arcos, 2008
... e o "Lobito"?! gato meigo e perspicaz , Três anos a governar este seu "Mundo" como um "Rei", estabelecendo regras e rotinas. Visivelmente perturbado, deve agora questionar-se: -“estarei a delirar?! “Será um”regresso ao passado, àquele nauseabundo gatil de onde me foram resgatar ainda mal tinha aberto os olhos?!... “e de quem são estas rudes "patas" que me ameaçam neste vai-vem sem sentido?”
“E o meu companheiro "grande", a quem tanto me dedico, nada faz para além de tirar fotografias entrincheirado nos móveis da sala...”
(continua...)
Texto e foto: gad.
Friday, November 07, 2008
“Colecção Neves e Sousa” ["O PINTOR ANGOLANO"] em Oeiras
A primeira exposição sobre a Colecção Neves e Sousa a ser apresentada ao público em Oeiras é inaugurada no dia 8 de Novembro, às 16H00, na Livraria - Galeria Municipal Verney, na presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e da viúva do pintor, Luísa Neves e Sousa.
Com esta primeira exposição temporária e com outras que se realizarão no futuro pretende-se divulgar a obra e vida do artista.
Ficando patente até 18 de Janeiro de 2009, a exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, 10h00 às 13h00 e das 14H00 às 18H00, e ao sábado e domingo, das 14H00 às 18H00 (excepto feriados). A Livraria - Galeria Municipal Verney está localizada na Rua Cândido dos Reis, 90/90A, em Oeiras.
Albano Neves e Sousa nasceu em Matosinhos em 1921 mas cedo foi para Angola.
Regressou a Portugal para fazer o curso superior da Escola de Belas Artes do Porto. Porém, depois de ter defendido tese voltou para Angola.
Após ter percorrido aquela que ele referia como “Angola - Minha Terra”, Neves e Sousa andou por Moçambique, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, África do Sul, Namíbia, Zimbabwe e depois Brasil. Quando por motivos alheios à sua vontade deixou Angola foi viver para Salvador da Bahia, Brasil, onde faleceu em 1995.
Como testemunho das suas viagens pela África e Europa permanece na Colecção um riquíssimo espólio de aguarelas (1375), desenhos (5044) e peças de arte africana.
Esta primeira exposição pretende, fundamentalmente, dar a conhecer uma pequena mostra das diversas vertentes que integram a Colecção Neves e Sousa: espólio artístico e documental, no qual se destacam a sua biblioteca, os seus livros de poesia e as várias publicações que ilustrou.
Muito mais neste Post...
Wednesday, November 05, 2008
PLACA BUSH IP
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quarta-feira, 5 DE NOVEMBRO DE 2008
Imagem retirada da net - autor não identificado.
Tuesday, November 04, 2008
4 de Fevereiro 2008. Hoje comemoram-se 47 anos do início da Luta armada pela Independência de Angola.
Post linkado ao "Página Um" a quem agradeço e felicito.
[...] O dia 4 de Fevereiro de 1961, cujo quadragésimo sétimo aniversário se comemora esta segunda-feira em Angola, é recordado no país como o marco do início da luta armada de libertação nacional.
Naquela data, centenas de jovens nacionalistas, enquadrados por militantes do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), atacaram as cadeias da PIDE-DGS, principalmente a Casa da Reclusão e Cadeia de São Paulo para libertar presos políticos.
A edição de 5 de Fevereiro de 1961 do Jornal “Província de Angola” assinalava a morte de sete homens da Polícia Colonial e um soldado do exército, “abatido” junto à Casa da Reclusão.
Relatos da época revelam que três comandos despontaram no início dos ataques, tendo um deles enfrentado a guarda da Casa da Reclusão, outro, praticamente desarmado, lançou-se sobre as grades de ferro da prisão de São Paulo e posto da PIDE-DGS, enquanto o terceiro comando atacava o então Emissor da Rádio Oficial de Angola.
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A anteceder essas acções, em finais de Janeiro circulavam rumores segundo os quais os detidos políticos, (entre eles os incriminados do Processo de 50) encarcerados na fortaleza da Casa da Reclusão, seriam transferidos para a sinistra prisão de Tarrafal em Cabo Verde.
Tal situação, a par de outras injustiças, motivaram as acções da madrugada do 04 de Fevereiro de 1961: nacionalistas angolanos, com bravura, empunhando paus e catanas, atacaram a cadeia de São Paulo e a Casa da Reclusão, em Luanda.
A razão desse ataque foi libertar os presos políticos angolanos acusados pelo regime português de activistas subversivos, que pretendiam a independência de Angola.
O acto foi produto da afirmação da consciência nacionalista e patriótica dos angolanos contra a recusa, pelo regime colonial português, das propostas pacíficas que lhe haviam sido apresentadas, tendo em vista a soberania do país.
Além de ter marcado o rompimento com a opressão, o 04 de Fevereiro é tido como das datas mais importantes da história de Angola, à semelhança do 11 de Novembro de 1975, altura em que o país se tornou independente.
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Algumas fontes referem que a escolha do dia do ataque (04 de Fevereiro) teve em atenção o facto de estarem na capital angolana nessa altura muitos jornalistas estrangeiros que aguardavam a chegada a Luanda do paquete Santa Maria, assaltado alguns dias antes no alto mar por um grupo liderado por Henrique Galvão, um oposicionista do regime de Salazar.
Quando ficou claro que, afinal, o navio não viria para Luanda e os jornalistas começaram a prepararem-se para abandonar a capital angolana, os nacionalistas decidiram lançar o ataque antes que fossem todos embora.
Assim a presença dos jornalistas garantiu a projecção mediática internacional do acontecimento que marcou o início da luta armada, culminada com a independência do país, a 11 de Novembro de 1975.
A propósito da comemoração dos 47 anos, desde o início da luta armada, o cónego Apolónio Graciano, da Igreja Católica, considerou recentemente , em Luanda, necessária a acção do 04 de Fevereiro de 1961, para que "os filhos de Angola se sentissem livres e contextualizados no mundo, como um povo verdadeiramente soberano". [...]
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Zola Mbenga Véritas/Angop - Editado por AD
"I HAVE A DREAM... " AMERICA TODAY WILL CHANGE FOREVER!...
Barack Obama tinha 6 anos quando Martin Luther King foi assassinado em Memphis. Desde aquele 4 de abril de 1968, a história mundial tornou-se tão efervescente que esquecemos a face dolorosa dos EUA. A candidatura de Obama é um convite a nos lembrarmos dela. No entanto, se o eloqüente Obama é um herdeiro da epopéia de King, ele o é de maneira longínqua, imprecisa.
King, pastor na Geórgia, foi o representante exemplar dos descendentes de escravos africanos que viviam no sul, repelidos e desprezados pela maioria dos brancos. Obama vem de outra parte. Ou melhor, vem de todos os lugares ao mesmo tempo - e essa é a sua força. Ele é negro e branco. Nasceu no Havaí, de pai queniano e mãe branca de alta linhagem: entre seus ancestrais está Jefferson Davies, presidente dos Estados Confederados da América. Muito jovem, retornou ao Quênia. Estudou em uma escola muçulmana na Indonésia. Fez seus estudos superiores nos EUA. Tornou-se cristão e participou de uma igreja negra de Chicago. Nada disso lembra a história de King. Lembra mais a de um imigrante do que a de um negro americano.
Há outra diferença. King não se inscrevia no jogo normal dos EUA e de suas instituições. Ele não conduziu uma ação política. Era um pastor que a miséria e a injustiça vieram interpelar. Já Obama é um homem político. Seguiu todos os currículos. Sabe das dificuldades. Conhece todas as sutilezas. Assim, o combate que empreende não é exatamente o mesmo que o de King. É por isso que evitou tão ferozmente apresentar-se como o recuperador da bandeira de King.
Nem sempre foi fácil. Ele tinha um desafio sutil: não se passar por um representante natural da comunidade negra, mas sem negligenciá-la. Nesse caso também, ele precisava estar aqui e lá ao mesmo tempo: negro e branco, nem negro nem branco.
O fato de pertencer, se não à comunidade negra, mas pelo menos ao mundo mestiço, não conseguiu descarrilar sua carruagem em várias ocasiões em que isso poderia ter ocorrido. O momento mais perigoso foi no início de março, quando vídeos lembraram que o antigo pastor da igreja de Obama em Chicago, o reverendo Jeremiah Wright, era um inimigo dos EUA. Em 2003, Jeremiah, que foi uma espécie de guia espiritual de Obama, clamou: “Em vez de dizer ‘Que Deus abençoe os EUA’, é preciso dizer: ‘Que Deus amaldiçoe os EUA’, que tratam como subumanos alguns de seus cidadãos.” Pior: após os atentados de 11 de setembro de 2001, Jeremiah ousou dizer: “Surpreende-me que as pessoas se espantem de que tudo o que os EUA fizeram no estrangeiro seja jogado hoje em sua cara.” Diante desse terremoto, Obama reagiu com sangue-frio. Finalmente, ousou encarar de frente a questão racial, essa ferida dos EUA que ele até então evitava. Fez um discurso inspirado sobre o tema, à maneira de um Lincoln ou de King.
De fato, há algumas semelhanças entre sua luta política e a luta humana de King. Os dois homens, num dado momento, defrontaram-se com o mesmo inimigo: o ódio dos extremistas. Por volta de 1960, os negros americanos, constatando que a não-violência não dava resultado, distanciaram-se de King e cometeram excessos sangrentos. King assistiu, desesperado, a esse retorno do horror.
Obama também deparou com o mesmo tipo de excesso. Mas soube acalmar os ânimos. E exatamente por causa de sua personalidade ambígua, meio queniana e meio americana, meio negra e meio branca, um pouco religiosa, mas não muito. Ele tem uma suavidade, uma flexibilidade que King não podia conhecer. E ele tem outros trunfos. Além de seu charme e seu brio dialético, é um homem absolutamente novo. King era muito velho, dos inícios da história americana. Obama, com apenas 46 anos, é um homem livre em relação às tradições políticas asfixiantes às quais todos os seus concorrentes estão extremamente ligados.
O fato de ele pertencer à comunidade negra, longe de aliená-lo dos brancos, como ele próprio temia, é, ao contrário, aceito. Melhor ainda: muitos americanos brancos, desesperados ao constatar o desprezo, o ódio ou a aversão aos EUA no mundo todo, se perguntam se este homem brilhante, negro e ileso de todos os clichês americanos não poderia reconquistar o coração dos homens. A cor da sua pele não poderá fazer esquecer a imagem corrompida e despedaçada dos EUA de Bush? (...)
*Gilles Lapouge é correspondente em Paris
Saturday, November 01, 2008
Parabéns Kandengues!
Que bom que era se vocês pudessem ver agora... imagino a alegria.
Esta "Foto do Dia" é vossa. Foram os vossos sorrisos que a conquistaram. São os vossos sorrisos que me fazem feliz quando aí estou e me sinto verdadeiramente livre. Com a vossa liberdade, com a vossa genuína amizade.
Essa riqueza imensa que os angolanos ,como ninguém, sabem transformar em alegria. Apesar de tudo e de todos.
Até breve.