Tuesday, January 22, 2008

O "NIM" ou a INDIFERENÇA TRAVESTIDA DE FAIR-PLAY. UM POST PARA CONTINUAR...OU, TALVEZ NÃO.

"Resquícios ?" Foto: gad, 2007

Na minha opinião, quando estão em causa os Direitos Fundamentais do ser humano não pode haver "meio-termo".
Ou se defendem intransigentemente ou se aceita negligentemente que esses sejam violados.
Em questões como os Direitos, Liberdades e Garantias, fundamentais num Estado Democrático não cabe, por isso, o tão portuguesinho, defensivo e tímido "NIM".
Isto, para mim, é muito claro e aplica-se a qualquer comunidade, independentemente da sua escala ou da sua importância num contexto mais alargado. Seja ele qual for.

Por outro lado, também considero inadmissível, que em democracia, as "regras do jogo" - as Leis- sejam alteradas unilateralmente de acordo com a vontade ou com os interesses de quem administra. Por isso temos um Parlamento, por exº.
A Liberdade de expressão e o Direito à Indignação estão a ser, neste Portugal de Sócrates e Cavaco, cada vez mais fragilizadas e remetidas para uma espécie de "questão de gosto" de quem pode quer e manda.
Extremando, para melhor chegar onde quero, o que acima escrevi aplica-se tanto aos Grandes Poderes (Chefia do Estado, Polícia, tribunais, etc) como aos mais pequenos (porteiro da discoteca, dono de um restaurante ou até administrador de um site.

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