Monday, July 23, 2007

"O Sol" quando nasce, não é para todos...


Arco-Íris "circular". O primeiro que vi e provavelmente o único que verei....
foto: gad. Catumbela, Angola, 2004


Estava entretido a trabalhar quando passou, em rodapé, uma referência ao jornal "O Sol" que me despertou a atenção. Cliquei duas vezes na "caixinha" e fui ter ao blogue "
Linha dos Nodos" que postava o descontentamento relativamente ao "solarengo semanário". Li, concordei e comentei.


Transformo, agora, esse meu comentário em posta. Porque sim.

A jornalista citada receberá naturalmente um e-mail com um link para esta posta onde, se entender, poderá contrapor mantendo (compreenderei) o anonimato .




Comentário:


Não podia estar mais de acordo com este "desabafo".



Quando "O Sol" nasceu comprei, como sempre faço quando há promessas de qualidade na imprensa escrita.



A desilusão começou no primeiro nº;
Ao 3º ou quarto "SOL" senti-me "traído"... Fiquei por aí.




Um belo dia, há uns meses atrás, recebi um telefonema de uma jornalista desse órgão (o nome não importa para o caso) dizendo-me que tinha lido no meu blogue a denúncia de uma evidente ilegalidade e abuso de poder, exercida pelo ex. Presidente da Câmara Municipal de Beja, Carreira Marques (C.M:) em relação a um Concurso Público de Arquitectura, que eu venci, por unanimidade do Júri, em 1991... Resumindo, para contextualizar: C.M. aproveitou a "onda" do Beja Polis, por volta de 2000, para "esquecer" o projecto vencedor e adjudicar, à margem da lei, a obra a quem muito bem entendeu...



O Processo está em tribunal.


A Ordem dos Arquitectos (O-A) "enfiou a cabeça na areia" e negligenciou o assunto, contra os "mandamentos" do seu próprio Estatuto.



A Jornalista marcou, no referido telefonema, uma entrevista comigo, na qual teve acesso a toda a documentação (com provas concretas) relativas ao processo.



Posteriormente, informou-me da sua deslocação a Beja para, de acordo com as regras do bom jornalismo, ter a versão da "outra parte".



A peça estava nessa na iminência de sair. Ainda trocámos uns e-mais e várias mensagens para esclarecimentos pontuais.
Nessa altura achei que "O Sol" era, afinal, diferente dos seus concorrentes, mais vocacionados para escândalos de outra natureza e de venda garantida.




Como a dita peça não saía, nº após nº, telefonei à jornalista. Uma, duas, três vezes... A resposta não variou muito: "ainda me falta confirmar alguns dados", "está quase pronto", "é mais complexo que supunha", etc., etc.
Percebi então que, não era por falta de interesse ou vontade da simpática jornalista que esse artigo tinha "encalhado". Ela nunca me disse a verdadeira razão.
Nem vai dizer, enquanto estiver no "SOL".

Nota: mais informação sobre o caso "Carreira Marques" no meu blogue em: "http://goncaload-artes. blogspot.com/ com um link para o blogue que dediquei a esse estranho caso.

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