A "BOA NOTÍCIA":
A FECTRANS garante que a adesão à greve geral no setor dos transportes está entre os 70 e os cem por cento, muito embora os números ainda sejam provisórios, indicou o coordenador José Manuel Oliveira.
A "MÁ NOTÍCIA":
FECTRANS denuncia excessos da polícia na Carris
Em dia de greve geral, a FECTRANS indicou que a polícia tentou impedir a ação de piquetes de greve em quase todas as estações da Carris.
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, afeta à CGTP, denunciou a «intervenção da polícia para impedir a ação dos piquetes de greve» na Carris em dia de greve geral convocada pela CGTP.
De acordo com o coordenador da FECTRANS, isto «ocorreu em praticamente todas as estações», incluindo Musgueira e Miraflores, onde se verificou ao início da madrugada um a «concentração exagerada de polícias junto às estações da Carris».
«Achamos que há uma utilização da autoridade não para defender a lei, mas para impedir, neste caso concreto no que concerne à lei da greve, que a mesma não seja respeitada», adiantou José Manuel Oliveira.
Este dirigente da FECTRANS adiantou ainda que na CP não estão a ser cumpridos os serviços mínimos, como na Linha de Sintra, confirmando-se a paralisação total no Metro de Lisboa e nas ligações fluviais no Tejo.
«Há também uma boa adesão nos STCP do Porto, onde até há pouco tempo tinha saído um autocarro. Cremos que vai ser este o cenário que vai decorrer durante todo o dia», concluiu.
ACTUALIZAÇÃO : 2012-02-22 - 20:27h:
Confrontos entre polícia e manifestantes no Largo do Chiado
A Polícia e elementos da manifestação, promovida pela plataforma 15 de Outubro, envolveram-se hoje à tarde em confrontos junto ao Largo do Chiado, tendo provocado feridos ligeiros.
Segundo testemunhas no local, citadas pela Lusa, os confrontos começaram quando manifestantes arremessaram objetos contra elementos da PSP junto à esplanada do café Brasileira, no Chiado.
Na esplanada, foram derrubadas cadeiras, mesas, chapéus-de-sol e os clientes que se ali se encontravam tiveram que fugir rapidamente para não serem atingidos por objetos e pedras da calçada.
A PSP reforçou a sua presença na manifestação com elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR), e do Corpo de Intervenção que estão a ser apoiados por 10 carros que acompanham o desfile.
Durante os confrontos entre manifestantes e polícias, um fotojornalista da agência Lusa e uma fotojornalista da AFP, que se encontravam no local a fazer a cobertura do acontecimento, foram agredidos.
CGTP faz primeiro balanço positivo da paralisação
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, fez um balanço positivo da paralisação em curso por todo o país e que, considerou, «constitui já uma grande greve geral».
«Neste momento estamos perante uma grande greve geral e, desde já, saudamos particularmente todos os trabalhadores e trabalhadoras que, em condições muito difíceis, se disponibilizaram a fazer esta greve geral, nomeadamente, os jovens», disse Arménio Carlos, em conferência de imprensa na sede da central sindical, em Lisboa.
Este é ainda o primeiro balanço apresentado pela Intersindical, que se regozija com os números conhecidos durante a manhã, mas que são ainda provisórios, uma vez que muitos trabalhadores laboram por turnos e, durante a tarde, muito deles poderão fazer greve, segundo Arménio Carlos.
O sindicalista destacou que «esta greve geral é muito especial que levou a que muitos jovens fizessem greve pela primeira vez, num quadro de uma precariedade enormíssima, e onde campeia o medo e a intimidação em muitos locais de trabalho».
O responsável, aproveitou também o primeiro balanço deste dia de luta para manifestar a solidariedade da central para com «muitos trabalhadores que, querendo fazer greve, não o puderam fazer, ou por razões que se prendem com o seu vínculo de trabalho, ou por razões de intimidação nas suas empresas ou até por razões que se relacionam com dificuldades financeiras».
Por outro lado, apelou ainda a todos os que trabalham por turnos e cuja jornada tem início esta tarde, para que se juntem aos trabalhadores em greve e se manifestem, «não participando no dia de trabalho normal».
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, afeta à CGTP, denunciou a «intervenção da polícia para impedir a ação dos piquetes de greve» na Carris em dia de greve geral convocada pela CGTP.
De acordo com o coordenador da FECTRANS, isto «ocorreu em praticamente todas as estações», incluindo Musgueira e Miraflores, onde se verificou ao início da madrugada um a «concentração exagerada de polícias junto às estações da Carris».
«Achamos que há uma utilização da autoridade não para defender a lei, mas para impedir, neste caso concreto no que concerne à lei da greve, que a mesma não seja respeitada», adiantou José Manuel Oliveira.
Este dirigente da FECTRANS adiantou ainda que na CP não estão a ser cumpridos os serviços mínimos, como na Linha de Sintra, confirmando-se a paralisação total no Metro de Lisboa e nas ligações fluviais no Tejo.
«Há também uma boa adesão nos STCP do Porto, onde até há pouco tempo tinha saído um autocarro. Cremos que vai ser este o cenário que vai decorrer durante todo o dia», concluiu.
ACTUALIZAÇÃO : 2012-02-22 - 20:27h:
Confrontos entre polícia e manifestantes no Largo do Chiado
A Polícia e elementos da manifestação, promovida pela plataforma 15 de Outubro, envolveram-se hoje à tarde em confrontos junto ao Largo do Chiado, tendo provocado feridos ligeiros.
Segundo testemunhas no local, citadas pela Lusa, os confrontos começaram quando manifestantes arremessaram objetos contra elementos da PSP junto à esplanada do café Brasileira, no Chiado.
Na esplanada, foram derrubadas cadeiras, mesas, chapéus-de-sol e os clientes que se ali se encontravam tiveram que fugir rapidamente para não serem atingidos por objetos e pedras da calçada.
A PSP reforçou a sua presença na manifestação com elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR), e do Corpo de Intervenção que estão a ser apoiados por 10 carros que acompanham o desfile.
Durante os confrontos entre manifestantes e polícias, um fotojornalista da agência Lusa e uma fotojornalista da AFP, que se encontravam no local a fazer a cobertura do acontecimento, foram agredidos.
CGTP faz primeiro balanço positivo da paralisação
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, fez um balanço positivo da paralisação em curso por todo o país e que, considerou, «constitui já uma grande greve geral».
«Neste momento estamos perante uma grande greve geral e, desde já, saudamos particularmente todos os trabalhadores e trabalhadoras que, em condições muito difíceis, se disponibilizaram a fazer esta greve geral, nomeadamente, os jovens», disse Arménio Carlos, em conferência de imprensa na sede da central sindical, em Lisboa.
Este é ainda o primeiro balanço apresentado pela Intersindical, que se regozija com os números conhecidos durante a manhã, mas que são ainda provisórios, uma vez que muitos trabalhadores laboram por turnos e, durante a tarde, muito deles poderão fazer greve, segundo Arménio Carlos.
O sindicalista destacou que «esta greve geral é muito especial que levou a que muitos jovens fizessem greve pela primeira vez, num quadro de uma precariedade enormíssima, e onde campeia o medo e a intimidação em muitos locais de trabalho».
O responsável, aproveitou também o primeiro balanço deste dia de luta para manifestar a solidariedade da central para com «muitos trabalhadores que, querendo fazer greve, não o puderam fazer, ou por razões que se prendem com o seu vínculo de trabalho, ou por razões de intimidação nas suas empresas ou até por razões que se relacionam com dificuldades financeiras».
Por outro lado, apelou ainda a todos os que trabalham por turnos e cuja jornada tem início esta tarde, para que se juntem aos trabalhadores em greve e se manifestem, «não participando no dia de trabalho normal».
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