Saturday, May 05, 2007

"Ele há coisas"...

Há coisas que me fazem muita confusão nesta coisa da blogosfera e que me inquietam profundamente e diáriamente.
Por ex.: se eu aqui escrever um texto a dizer que o arquitecto "X", muito conhecido e mediático, é um cabrão de um vaidoso "narciso-arquitectónico" tenho um post de garantido sucesso.
Vêm todos; os outros cabrões que acham que o gajo a quem eu chamei cabrão é mesmo cabrão, mas não lhes convém dizer... mandam umas bocas ambíguas e "bazam".
Os "cabrõezinhos" que defendem com unhas (os gajos não têm unhas) e dentes os ilustres a quem eu eventualmente me atrevi a chamar cabrão.
E, meus caros amigos, reparem bem na sonoridade e beleza da palavra "CABRÃO".
Mas, se eu fizer uma posta (ou bosta) que não diz mal de ninguém mas aborda temas supostamente interessantes e susceptíveis de provocar uma didáctica troca de opiniões, não tenho, garantidamente mais do que um (amigo) que comente.
A malta está toda formatada ao estilo do Canal 4.
Não dizem o que sabem (Olá exmº vogal da Ordem Pedro Verissimo, nem sabem o que dizem... (Os meus cumprimentos à nossa "espécie de Bastonária" (tudo bem, é uma variação...) ou uma aberração.
Tenho tentado ultimamente, no meu individualista blog, abordar alguns temas supostamente interessantes da nossa (nossa senhora...) prática profissional, por ex. A excelente arquitectura (diria genial) que se fez, contra o regime, nas ex-colónias portuguesas em África.
Interesse = a ZERO. Não tem conteúdo, não está na moda...
Desculpem a expressão de quem, neste preciso momento está em África, Angola, Luanda, mas tenho mesmo que dizer: Foda-se!

2 comments:

AM said...

Ufa, (foda-se) ainda bem que comentei a posta anterior... :)
Uma sugestão para o (sub-)titulo desta posta:
Filhos de uma GRANDA Puta de comentadores (anónimos ou não) de Merda!!!
Eu sei que é um pouco comprido... :)

Marta said...

ora nem mais! Porque é que achas que o barriga "killer" (o da trienal e agora também júri de um concurso) tem muitos clientes a lamber-lhe as botas. Este é o país que temos.
E ainda o chamam de crítico. Se aquilo é crítica é sinal que estamos no "bom caminho" é a retoma, meus caros, a retoma!