(...) Mas o mais impressionante para o viajante que aterra em Luanda, é a extensão a perder de vista dos bairros de musseques nos arredores da capital. Este mar de favelas foi crescendo desordenadamente e sem o mínimo de condições de salubridade durante os anos de guerra, à medida que as populações do interior procuravam refúgio dos combates e da fome na grande cidade. Hoje, vivem em Luanda mais de quatro milhões de habitantes (cerca de um terço da população do país), a grande maioria dos quais são jovens sem qualquer tipo de raízes nas províncias de origem dos seus pais e avós.(...)
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