Fotografias: Gad. (reedição)
...diz Shirin Ebadi*
*Biografia
Shirin Ebadi nasceu em Hamadã, onde o seu pai, Mohammad Ali Ebadi, era um conhecido Professor de Direito Comercial. A sua família mudou-se para Teerão em 1948.[1]
Em 1965 foi admitida no curso de Direito da Universidade de Teerão e em 1968 concluiu a licenciatura. Em Março de 1969 tornou-se a primeira mulher iraniana a ser nomeada juiz. Prosseguiu os seus estudos na Universidade de Teerão, tendo concluído um mestrado em 1971.[1] Em 1975, tornou-se a primeira mulher iraniana a presidir a um tribunal legislativo.
Após a Revolução Islâmica de 1979, por pressão dos clérigos conservadores que insistiam que o Islão proibia as mulheres de serem juízes, ela e outras mulheres foram demitidas do cargo de juizes e apenas lhes foi permitido realizar trabalhos administrativos nos tribunais. Após vários protestos, acabaram por ser nomeadas "especialistas em leis" pelo Ministério da Justiça.[1] Posteriormente, Shirin Ebadi pediu uma reforma antecipada, por verificar que a sua situação profissional não evoluía.
Durante vários anos, solicitou repetidamente autorização para exercer advocacia a nível privado. Depois de várias rejeições, a autorização foi concedida em 1993. Até essa data escreveu diversos livros e artigos que a tornaram conhecida.[1]
(fonte: Wikipédia)
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