Selecção a partir de uma sequência de 46 fotografias, do nascer do sol ao final da tarde.
Monday, October 06, 2014
Thursday, October 02, 2014
A PROPÓSITO DA EXALTAÇÃO DA ESQUERDA COM A EXPOSIÇÃO DAS FIGURAS DO ESTADO NOVO NO PARLAMENTO ... OU 2+1=0.
A liderança do 'bloco-notas' (formato pequeno) já era bicéfala, para além de acéfala... Pedro Filipe Soares quer mais uma cabeça no cepo - a sua própria... Ao contrário do velho provérbio, três cabeças não prometem pensar melhor que uma... De facto, desde que o Chico da Louca se foi embora, aquilo deixou até de ter piada... e pequeno em pequeno, até ainda mais pequeninos, se faz a história dos meninos rabinos da esquerda política, invertida e descentrada... Tenham um bom passado
Texto: Ana Maria Gomes
Ilustração: Gonçalo Afonso Dias
Texto: Ana Maria Gomes
Ilustração: Gonçalo Afonso Dias
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Pedro Filipe Soares,
Sociedade: politíca
Tuesday, September 30, 2014
DESAFIO - MEMÓRIA DESCRITIVA
"DESAFIO"
MEMÓRIA DESCRITIVA
Gonçalo Afonso Dias
30 de Setembro de 2014
"É assim..." (Paula Rego)
Agradeço a todos (as) os (e as) que aceitaram este desafio - o primeiro de muitos que tenho pensado fazer.
Não esperava, confesso, uma adesão tão significativa, tão sincera e tão didáctica (Cristo! pareço o António Costa...).Mas, é verdade...
Lancei este desafio porque a sua essência me inquieta, inquieta-me o que faço, porque faço, o que é, de onde veio..., se é válido ou não, independentemente de se tratar de desenho, pintura, instalação, arquitectura, escrita ou fotografia...
Nesse sentido, as respostas, as interpretações e os comentários, só ajudaram a "perceber-me"!
Desenho: GAD, 2011
Procurei que aqui fossem registadas as acepções e as ideias dos mais variados amigos, com as mais variadas profissões (arquitectos, pintores, artistas plásticos, músicos, poetas, fotógrafos (muitos), designers, professores, advogados, médicos...), mas com uma coisa em comum - o gosto, a paixão, a atracção e a "urgência" da Arte.
Comprometi-me (Há! se o arrependimento matasse!...) a deixar aqui, hoje, a minha "Memória Descritiva e Justificativa" deste trabalho... Pois... Depois de tantos testemunhos brilhantes e assertivos fico com o "coração nas mãos"...
Vou, por isso e não só, socorrer-me de alguém que "mora" muito perto de mim e cujas obras (e palavras) me desconcertam pela frontalidade e pela simplicidade - a Paula Rêgo.
Paula Rego "A Ordem foi Estabelecida..." 1960
Óleo sobre pape l30,5 x 39,5 cm
Moro perto da sua "Casa das Histórias" desenhada pelo não menos brilhante arquitecto Eduardo Souto Moura. "Visitá-la" tornou-se um vício, "ouvi-la" tornou-se uma inevitabilidade...
Fotografia: GAD, 2013
A simplicidade, o aparente despojamento, com que "explica" o seu trabalho, as suas figuras, os seus sonhos e os seus medos desarmam-me... "É assim" diz ela, assim...
E também, de certo modo, foi "assim" que este trabalho foi feito: Não nasceu "assim", foi o resultado de outro trabalho e de muitas reflexões. Abro aqui um "parênteses" para o desenho que esteve na origem "disto" - " ESCRAVOS MODERNOS OU, A DITADURA DOS TELEMÓVEIS #01"
" ESCRAVOS MODERNOS OU, A DITADURA DOS TELEMÓVEIS #01"
E aqui, cabe, julgo eu, uma pergunta tão filosófica como recorrente: "Como e quando nascem as ideias?"
Pois... Feito esse desenho, senti a necessidade de ir mais longe. A ideia inicial tinha a ver com a dependência que hoje temos da tecnologia, sobretudo dos telemóveis que tudo fazem...
Fui "provocado" (assumo) pela minha mãe que, com 81 anos ainda me
"ralha" quando, ao almoço, não resisto a ver as novidades no
iPhone... " É uma falta de respeito!" - Diz e com razão...
Daí a imaginar esse desenho "feito" com IPhones dentro de um
IPad, configurando, pela geometria e pelo significado das mãos uma prisão foi
"um passo"...
Fiz, esse trabalho mas ele pedia mais, pedia "vida", pedia que
aqueles telemóveis se pudessem ligar, pudessem ter toda a diversidade de
imagens...
Recortei com um X-Acto o écran de todos os telefones desse desenho.
Pensei que, feito isso, lhes pudesse dar a vida que queria que tivessem.
Feitos os recortes bastaria colocar qualquer plano (liso, colorido, estranho, neutro...) por baixo para os "acender" e assim, criar outras imagens, outras formas, outras ideias.
Criei, portanto, uma superfície apta a acolher qualquer base transfigurando-se assim, ganhando outra dimensão.
Feitos os recortes bastaria colocar qualquer plano (liso, colorido, estranho, neutro...) por baixo para os "acender" e assim, criar outras imagens, outras formas, outras ideias.
Criei, portanto, uma superfície apta a acolher qualquer base transfigurando-se assim, ganhando outra dimensão.
Não fiquei consolado nem convencido... Faltava coerência, faltava um conceito firme e coerente para essa justaposição de imagens.
O plano recortado, "saído" do outro trabalho era apelativo com qualquer fundo, mas só apelativo...
Tinha, por um lado, o aleatório (fruto dos recortes num trabalho anterior).
"Ensaio sobre a razão"
Técnica mista sobre MDF (100x100x4cm)
Faltava a "razão", a lógica, a matemática, o Xadrez... - Um tema que explorei num quadro já antigo.http://goncaload-artes.blogspot.pt/2009/04/ensaio-sobre-razao.html
Ao aleatório, juntei a matemática, a arte, o jogo e a ciência do Xadrez - A base que finalmente me satisfez e cumpriu foi um tabuleiro em pedra, desse fabuloso jogo, que me foi recentemente oferecido pelo meu irmão mais velho...
Quanto à questão: O que isto é?:
Para mim tem mais a ver com "o quero fazer deste trabalho?"
Provavelmente uma fotografia em grande formato (150 x 60 cm) num suporte em alumínio.
Já o significado é mais difícil de exprimir mas andará muito próximo da interpretação que o João Veríssímo fez, embora muitas outras se tenham aproximado desse conceito.
Todas foram válidas e muito interessantes!
Conto convosco para o próximo desafio!
Provavelmente uma fotografia em grande formato (150 x 60 cm) num suporte em alumínio.
Já o significado é mais difícil de exprimir mas andará muito próximo da interpretação que o João Veríssímo fez, embora muitas outras se tenham aproximado desse conceito.
Todas foram válidas e muito interessantes!
Conto convosco para o próximo desafio!
Gonçalo Afonso Dias
30/09/2014
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Pintura
Monday, September 29, 2014
Levanta-te e Anda!
Levanta-te e Anda!
Despertei…;
Desvendei os olhos. Estava escuro, muito escuro...;
Ergui o opérculo do caixão onde há muito estava prostrado,
Sem saber porquê...;
Sentei-me, atordoado, na borda desse baú onde os meus sonhos apodreciam...;
Dei os primeiros passos,
Nauseado, curvado, com os olhos postos no chão;
Depois, endireitei-me,
Segui o perfume do mar.
GAD, 29 de Setembro de 2014
Atos 3:6
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Sunday, September 28, 2014
ESCRAVOS MODERNOS OU,... A DITADURA DOS TELEMÓVEIS
ESCRAVOS MODERNOS OU, A DITADURA DOS TELEMÓVEIS #01
(Ensaio)
ESCRAVOS MODERNOS OU, A DITADURA DOS TELEMÓVEIS #02
(Ensaio)
ESCRAVOS MODERNOS OU, A DITADURA DOS TELEMÓVEIS #03
(Ensaio)
Técnica mista sobre papel (30x20cm)
GAD, 09/2014
Sunday, September 21, 2014
Thursday, September 04, 2014
Sunday, June 15, 2014
Thursday, June 12, 2014
Sunday, June 08, 2014
Friday, May 30, 2014
PENSANDO BEM...
Pensando bem...
Não Estou Pensando em Nada Não estou pensando em nada
E essa coisa central, que é coisa nenhuma,
É-me agradável como o ar da noite,
Fresco em contraste com o verão quente do dia,
Não estou pensando em nada, e que bom!
Pensar em nada
É ter a alma própria e inteira.
Pensar em nada
É viver intimamente
O fluxo e o refluxo da vida...
Não estou pensando em nada.
E como se me tivesse encostado mal.
Uma dor nas costas, ou num lado das costas,
Há um amargo de boca na minha alma:
É que, no fim de contas,
Não estou pensando em nada,
Mas realmente em nada,
Em nada...
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Desenho: GAD. 05/2014
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sentimentos
Wednesday, May 28, 2014
Sunday, May 25, 2014
Saturday, May 24, 2014
Saturday, May 03, 2014
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