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Wednesday, May 09, 2012

"Eu não minto"...



"Eu não minto !"

Entendo que é muito preocupante um ministro ou qualquer outro responsável político sentir a necessidade de proferir oficialmente, e perante os seus pares, uma declaração como essa.

O "EU" assume nesse "desabafo" uma demarcação explicíta dos "Outros" - os que, subentende-se, mentem.

Por outro lado, é inconcebível que um Ministro das Finanças, num contexto de e de incerteza (que ele assume) tenha a "lata" de proclamar tais justificações...

A mentira, no "Mundo da Política" é algo de relativamente abstracto. Não tenho memória de algum dirigente que tenha assumido que "Mente" ou que "Mentiu"...

Num cenário mais abrangente, o do Governo de que faz parte Vítor Gaspar, as mentiras têm sido sucessivas, comprovadas, pelos factos, e notórias, pelos efeitos. Passos Coelho mentiu aos portugueses e continua a mentir.

A cumplicidade entre o primeiro-ministro e os seus comparsas - "Vitinho" incluído - faz, obviamente, com que essas mentiras sejam uma co-autoria.

Talvez, admito, os senhores que nos governam, tenham uma interpretação da palavra "mentira" muito específica e conveniente. Para mim continua a valer o significado que vem nos dicionários:


Mentira é o nome dado as afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe (ou suspeita) de tal falsidade, e na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres. Dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade e/ou se acredita que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros. O ato de contar uma mentira é "mentir", e quem mente é considerado um "mentiroso".




ENTRETANTO...:

Reposição de subsídios a partir de 2015 "não é um compromisso", afirma Vítor Gaspar
OJE/Lusa
A reposição gradual dos subsídios de férias e Natal a partir de 2015, avançada no documento de estratégia orçamental (DEO) do Governo, é uma "perspetiva técnica" e não uma "decisão política", disse hoje o ministro das Finanças.

 Em declarações perante a comissão parlamentar do Orçamento, Vítor Gaspar recusou comprometer-se com uma data específica para o regresso destas prestações, que foram suspensas para funcionários públicos e pensionistas.

O deputado social-democrata bracarense Nuno Reis mencionou que no DEO é avançada a possibilidade de repor os subsídios a um ritmo de 25% por ano a partir de 2015 - voltando ao total em 2018.

Em resposta, Vítor Gaspar disse que há uma "considerável incerteza" à volta da evolução da economia portuguesa e da europeia.

"Não é possível de forma definitiva projetar o que vai acontecer nos anos seguintes", disse Gaspar. Assim, a hipótese de repor 25% 5dos subsídios em 2015 é uma mera "perspetiva técnica" e não "um compromisso".

Wednesday, March 28, 2012

O (Des)acordo ortográfico... e o meu dia de anos.



"Nós estamos no bom caminho, um caminho cheio de dificuldades, aonde os resultados nunca estão garantidos."

(Pedro Passos Coelho, 27-03-2012)


Já muito poucas coisas me deixam tão estupefacto como esta declaração de Sua Ex.ª o primeiro-ministro de Portugal - Dr. Pedro Passos Coelho.

Não sou masoquista. Contudo, enquanto trabalho - ou finjo que trabalho - tenho a televisão sintonizada num canal de notícias (não faço publicidade, desde logo porque não me pagam para isso...).

A verdade, verdadinha... É que vou "apanhando" aqui e ali" as notícias e as declarações da "actualidade".

Tenho (eu disse que não sou masoquista?!...) um caderno e uma caneta, de preferência de tinta permanente - nisso sou muito snob, sempre à mão para registar momentos como esse... Depois, consoante a minha disposição, passo-os (passo-os?!) a post, ou não.

É difícil, acreditem, não usar aqui, adjectivos que poderiam ser entendidos como insultuosos. Tenho o devido respeito pelas instituições e até mesmo pelas pessoas (coitadas...) que têm a árdua tarefa de enganar os portugueses, enganando-se a si próprios apenas para "ficar bem na fotografia" que é vista e revista, lá fora, sem grande emoção.

Todos nós sabemos que as "figuras públicas", sobretudo as mais iminentes, têm assessores para tudo e mais alguma coisa... Assessores de imagem, assessores de escrita (os discursos.) assessores de assessores...

O que me parece que falta, em grande medida, são assessores de português.

Já me começo a habituar, infelizmente, a ouvir, dos nossos ministros, verdadeiros atentados à língua de Camões.

Na forma e no conteúdo.

Passos Coelho disse, eu ouvi..., que "estamos no bom caminho - um caminho cheio de dificuldades (!) - Então se um bom caminho é um caminho "cheio de dificuldades", o que será para o Sr. primeiro-ministro um "mau caminho"? Nem vou entrar por aí... (deve meter "consumos" e coisas ainda mais esquisitas...)

Mas pior, muito pior, o Dr. Passos Coelho concretizou: "aonde os resultados nunca estão garantidos." Aonde?! ... Por amor de Deus...

Então não arranjam ninguém para dar umas lições de português ao Sr. Dr.?!

Ah! Não vem muito ao caso mas é um desabafo que tenho mesmo que fazer: A que propósito, e com que justificação, o Ministro das Finanças avança o dia 23 de Setembro de 2013 como "O Dia" em que Portugal vai (deve ir...) voltar ao "Mercado"?!.

Bolas! É o meu dia de anos - 49, por sinal.

Considero isso uma desfeita - quer, o Sr. ministro marcar para sempre o meu dia de anos com um evidente e previsível fracasso?!

Porque é que  não escolheu o dia em que nasceu?!

Francamente Sr. Ministro... Eu sei que anda cansado, que não dorme (tadinho...), que tem umas olheiras do tamanho de um comboio, que quer fazer boa figura - sei isso tudo e até lhe manifesto a minha compaixão (pena, não gosto...). Mas, "caraças" deixe lá o meu dia de anos em paz!

Friday, March 23, 2012

Portugal não é a Grécia, mas falta pouco...



A Manifestação 22 Março 2012 e a brutalidade policial

Passos Coelho, Vitor Gaspar, Paulo Portas, Álvaro Santos Pereira e a restante "cambada" que nos (des) governa enchem a boca dizendo recorrentemente que "Portugal não é a Grécia".

As imagens deste vídeo sobre a actuação violenta da polícia sobre as pessoas que ontem se manifestam mostram aos portugueses e ao mundo exactamente o contrário.

Sem mais comentários - É  só ver...



ACTUALIZAÇÃO: 2012-03-23, 20:16 h:
Como eu dizia...:

«Não temos nada a ver com a Grécia», afirma Santos Pereira 

O ministro da Economia sustentou que a violência observada na quinta-feira durante a manifestação em dia de greve geral não permite comparar Portugal com a Grécia.

«Não temos nada a ver com a Grécia. Nada. Não só porque existe um consenso social muitíssimo mais alargado, mas porque assinámos um acordo de concertação social em que o Governo, os sindicatos e as entidades patronais optaram por pôr de lado as suas diferenças e apostaram no interesse nacional», afirmou o governante no final de uma cerimónia de assinatura de vários contratos de exploração de minerais metálicos.

O ministro reforçou que Portugal está a «levar a cabo reformas com convicção, que não são reformas de papel. São reformas que têm consequências e que são muito importantes para tornar a nossa economia muito competitiva. Não temos o mínimo a ver com a Grécia», repetiu Álvaro Santos Pereira.

Sobre a greve geral, Santos Pereira afirmou que «não compete ao Governo fazer o [seu] balanço», optando por sublinhar a existência de um «consenso nacional bastante alargado de que precisamos de ultrapassar a crise e precisamos de nos unir».

De resto, «o Governo entende que o direito à greve não se põe em causa minimamente. Obviamente, não concordamos com os propósitos] da mesma», afirmou.

Claro que não amigo "Álvaro", claro que não... (GAD)


Saturday, January 14, 2012

Este governo trabalha que se farta... / This Government works a lot. I have no doubt...


Este Governo trabalha "que se farta". Não tenho dúvida nenhuma.

This Government works a lot. I have no doubt.

Basta ver e ouvir o ministro das finanças - Vítor Gaspar - para perceber que o pobre homem ou não dorme ou anda metido em "consumos excessivos"...


Just watch and listen to the finance minister - Vitor Gaspar - to realize that the poor man either doesn't sleep or is involved in "excessive consumption"...





Ter ideias geniais como a dos "Pastéis de Nata", originais e distintas (patente do ministro da Economia - "O Álvaro"), exige, claro, um enorme empenho intelectual...


Having brilliant ideas like the "Pastel de Nata", unique and distinct (rank of Minister of Economics - "Alvaro") requires, of course, a huge intellectual endeavor ...
Encontrar mais "por onde cortar" aos parcos rendimentos dos portugueses" começa a ser, com certeza, para este diligente executivo, uma missão árdua e espinhosa, só comparável ao "castigo" de "encontrar uma agulha num palheiro".
Reconheço, por isso, que difícil seria empobrecer mais este Portugal em apenas seis meses de função.


Find more "from where to cut" the meager incomes of the Portuguese "begins to be, of course, for this diligent executive, a thorny and arduous task, comparable only to the "punishment" of "finding a needle in a haystack. "
I recognize, therefore, how hard it would be to further impoverish Portugal in just six months of function.



As agências de rating (1) é que têm má-fé ou embirram com o esforçado timoneiro da nação - "O Pedro de Massamá".


The rating agencies (1) just have bad faith or don't like the struggling helmsman of the nation - "The Pedro de Massamá."


Mas o homem, apesar de "imberbe" e inexperiente já mostrou do que é capaz e, mandarem-nos repetidamente para o LIXO não o demove nem o desanima. Pelo contrário. Dá-lhe mais ânimo para segurar furiosamente na tesoura ou no X (acto).


But the man, despite of being inexperienced he has shown what it can do, sending us repeatedly to the TRASH does not dissuade or discourage him. On the contrary. It gives him more strength to furiously hold the scissors or X(knife).

Os portugueses, na sua maioria, demonstraram já a gratidão que o Sr. Pedro merece. Somos e seremos, cada vez mais, um povo pobre mas bem-agradecido.

The Portuguese, have mostly demonstrated the gratitude that Mr. Pedro deserves. We are and will be, increasingly, a poor but well-appreciated people.





Fotografias: Gonçalo Afonso Dias
Photos: Gonçalo Afonso Dias

Nota 1: Rating é uma opinião sobre a capacidade e vontade de uma entidade vir a cumprir de forma atempada e na íntegra determinadas responsabilidades


Note 1: Rating is an opinion about the ability and willingness of an entity to fulfill in a timely manner and in full certain responsibilities

Gonçalo Afonso Dias (architect)
Translation: Tiago Afonso Dias