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Monday, April 13, 2015

Wednesday, March 19, 2014

Sunday, February 23, 2014

Bom Domingo!


Fotografia: Gonçalo Afonso Dias

Tuesday, December 25, 2012

Companheiro

 
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Auto-retrato Gonçalo Afonso Dias,  Dez. 2012

Sunday, October 28, 2012

Da Relevância de ter um Diário (2), e um amigo também....

 
Fotografia: Gonçalo Afonso Dias, 10/2012


Desde que aprendi a escrever mantenho um Diário.

Todas as pessoas deviam ter um Diário e "falar" com ele, contar-lhe tudo, registar sentimentos, momentos, paixões e desilusões. Confiar nele como se de o "Maior Amigo" se tratasse. E trata.

Nele colar fotografias, notas, recados, recordações que ilustrem os dias que se sucedem.

Assim, o Diário torna-se não só um confidente fiel como uma espécie de depoimento ilustrado da vida que se vou vivendo.

Numero todas as páginas dos meus pequenos "moleskines" - os meus Diários - e quando essas páginas se esgotam e o caderno chega aofim faço um índice do que ele contém, onde contém - para lá poder "voltar" quando quiser, quando precisar.

Assim, um dia, quando chegar a altura, escreverei com rigor e com verdade "As minhas memórias",


talvez na forma de uma "Banda Desenhada"...

Todas as pessoas deviam ter um Diário e todas as pessoas deviam também, quando chegasse a altura, deixar escritas as suas memórias, o registo das suas efémeras passagens por este mundo.

Porque todas as vidas são únicas, todas são importantes.

Todas as experiências que conferiram autenticidade, singularidade e conteúdo de todas as vidas são válidas e não deviam morrer "caladas".

Por outro lado, escrever conversando com o Diário, é uma terapia porque, enquanto se escreve se pensa, se reflecte, se analisa.

É por isso que eu hei-de ter sempre um Diário. E se não for eu a contar a minha passagem por aqui os meus filhos o farão.

É para eles que escrevo, todos os dias.

Gonçalo Afonso Dias,
23 de Outubro de 212

Friday, June 29, 2012

Lost' 2012



"Haverá cão mais bonito do que eu?...
(Fotografia: Gonçalo Afonso Dias, 06/2012)

Friday, June 22, 2012

Bom fim-de-semana!




"Lost" Fotografia: Gonçalo Afonso Dias, 06/2012

Thursday, June 14, 2012

Perdido, não. Abandonado...




O Belmiro em primeiro plano - ao fundo o Lobito que veste o mesmo fato preto e branco.

(Fotografia: Gonçalo Afonso Dias)
Publicada AQUI


Um comentário tocante de uma companheira do "Olhares.comhttp://olhares.sapo.pt/":


«Fiquei sem palavras quando vi o Belmiro, tem sido uma luta para mim a não aceitação do comportamento humano em relação ao abandono (...não só dos animais...), tenho dez e parei por aqui por diversos motivos (minha saúde e a minha bolsa e não só...). Por aqui nada lhes falta, só entre nós fica um Olhar que é todo seu estendendo ao Belmiro ao Lost, Lobito e Clarinha a Isabella. Mais gostava de dizer mas faltam-me as muitas palavras retidas num cérebro cansado (epilepsia). Abraçado beijo»

................

Há aproximadamente uma semana atrás, dia 8, aqui postei um anúncio sobre um cão aparentemente perdido que resgatámos junto à casa onde moramos em Oeiras.

Mas fizemos muito mais; Publicamos o anúncio nos sites dedicados a quem procura animais perdidos e colámos esse folheto nos sítios mais movimentados da Vila(a estação dos comboios, o quiosque dos jornais do centro, a mercearia, na praça junto à igreja, etc.

Parecia-nos, nessa altura, pelo estado relativamente saudável do animal, e apesar de não ter qualquer placa identificativa ou chip, que poderia alguém estar desesperado à procura do seu amigo fugido...

Mas não... nada de nada. Por aqui o cão nunca tinha sido visto e escusado será dizer que os telefones que constam do referido anúncio nunca tocaram...
Mais um animal abandonado, portanto.

Apesar de já termos uma autêntica "Arca de Noé" não o deixamos entregue a um destino previsível e recorrente - o atropelo, a fome, as doenças, o sofrimento.
Quem tem 3 (2 gatos e um cão - todos "adoptados") também fica com 4...

E assim foi.

Entrou na nossa casa com uma indescritível alegria e um enorme reconhecimento. Pequeno, alegre, brincalhão, meigo e sociável adaptou-se de um modo incrível ao novo lar.

E que lições nos dão os animais! Os outros receberam-no como se o conhecessem desde sempre... tanto o cão - o Lost - como os gatos - Lobito e Clarinha.
O Lost, em minoria, ganhou um amigo com quem passa parte do dia a brincar.

Bem sei que os tempos são difíceis. Bem sei que manter e cuidar de um animal tem custos. Mas não aceito o argumento estafado de quem afirma que é compreensível que pessoas que pouco ou nada têm, que estão no desemprego ou para lá caminham, abandonem os seus animais de estimação.

Não aceito e acho mesmo que é uma enorme maldade.

As pessoas pobres, muito pobres, pedintes até não abandonam esses amigos. É muito frequente vermos essas pessoas na companhia deles, a repartirem o nada que têm com esses companheiros.

O abandono dos animais não surgiu com a Crise nem com a decorrente austeridade.
Muitas pessoas fartam-se deles e "despacham-nos" porque serviram apenas para corresponder a um efémero capricho - o menino ou a menina queria um cãozinho, por exº...

Concluindo: O pequeno cão ganhou um lar onde é feliz e nos faz felizes também. Ganhou um nome - "Belmiro" por ser um "chico-esperto"...

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e,
neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a
humanidade". (Leonardo Da Vinci)"

............................

O ABANDONO DE ANIMAIS EM PORTUGAL


«Em Portugal mais de 10.000 animais são abandonados anualmente. Muitos encontram a morte nos canis camarários e outros acabam por morrer à fome ou nas estradas, enquanto vagueiam pelas ruas em busca de alimentos e de abrigo. Quando abandonados, os animais sofrem todo o género de maus tratos ficando igualmente sujeitos a contrair doenças. Para além do sofrimento infligido ao animal, o abandono é, portanto um risco para a saúde pública.
Nestes casos, os mais afortunados, que são poucos, são adoptados por uma ou outra pessoa mais sensível.
As associações zoófilas, que recolhem animais, já há muito que ultrapassaram a capacidade de alojamento para o qual estão preparadas. Isto reflecte-se no mau tratamento dispensado aos animais.
VOCÊ PODE AJUDAR A MUDAR ESTA SITUAÇÃO:
Os animais são seres vivos, sensíveis e sofrentes, não são BRINQUEDOS.
Um animal deve ser desejado pelo dono e bem aceite pelos restantes membros da família. Por isso, a compra ou a adopção de um animal deve ser muito ponderada e estar de acordo com a sensibilidade e disponibilidade do novo dono.
Um animal de companhia precisa, não só de alimentação adequada e água fresca, mas ainda de uma série de outros requisitos que não devem ser ignorados, tais como alojamento adequado e espaço para se movimentar, acompanhamento veterinário, e atenção, entre outros. Assim, oferecer animais às crianças, só para lhes satisfazer os desejos é uma atitude incorrecta. Um animal deve fazer parte da família, ser desejado e estimado até à sua morte natural.
Colocar um animal num canil albergue deve ser o último dos recursos, pois ele nunca será feliz sem o dono.»

Monday, June 04, 2012

Estampa (Setter Irlandês)






Fotografias: Gonçalo Afonso Dias



Setter Irlandês
A origem do Setter Irlandês é um dos muitos mistérios que cerca o desenvolvimento das raças caninas. Não se sabe ao certo quando começou a desenvolver-se como raça independente. Há algum consenso apenas quanto à utilização dos Spaniels para a sua constituição, uma vez que este tipo de cão era bastante comum na Irlanda. Da mesma forma, não se sabe quando começaram a ser levados para o continente, onde se disseminaram por toda a Europa.

Inicialmente o Setter Irlandês não era exatamente como o conhecemos hoje, especialmente quanto ao aspecto da sua pelagem. Na sua origem, o Setter era um cão branco e vermelho (atualmente o Setter Irlandês Vermelho e Branco é reconhecido como raça independente) e foi a partir do trabalho de seleção de um renomado criador, Maurice O’Connor por volta de 1770, que a raça fixou a sua mais marcante característica.

Por sua pelagem exuberante e porte aristocrático o Setter Irlandês é considerado como sendo uma das mais belas raças da cinofilia, o que lhe garantiu sempre uma presença marcante nas exposições caninas. A primeira exposição realizada em Birmingham em 1860 teve como vencedor um Setter Irlandês.

Mas nem só de beleza vive o Setter. A raça foi desenvolvida primordialmente para a caça, esporte para o qual ele está extremamente bem preparado, com um faro excepcional e grande velocidade, o que facilita o trabalho de procura da caça. Na função de caçador, o que caracteriza o Setter é a forma pela qual ele indica a existência da caça. Ele sentava e esperava a chegada do seu caçador. Daí vem o nome da raça, apropriando-se do verbo em inglês "to set" (destacar, apontar, designar, prender, FICAR FIRME, tender).

Todas essas características tornaram o Setter muito popular em todo mundo, tendo como fãs famosos, o ator Rock Hudson e o ex-presidente dos EUA, Richard Nixon, e, no Brasil, conta com a admiração poética do escritor Carlos Heitor Cony, que teve 2 fêmeas da raça e para elas escreveu várias crônicas publicadas em diversos jornais.


Personalidade da Raça Setter Irlandês

O Setter é um cão cuja maior característica é a energia. É um cão sempre disposto à atividade e extremamente brincalhão. Adapta-se facilmente à presença de crianças e é considerado praticamente incansável, mesmo quando está exercendo suas atividades como caçador.

Muito leal ao dono, o Setter é um cão que precisa de exercícios sempre e o seu confinamento pode trazer à tona todo o potencial destrutivo do cão, por isso não se pode dizer que seja um cão que se adapte à vida em um apartamento.

Por sua função na caça, em estreita relação com o homem, os Setters são cães mansos mas, ao mesmo tempo, podem funcionar como cães de alarme, uma vez que costumam latir para ruídos suspeitos.

A lealdade característica da raça tornou-se notícia quando, uma Setter especialmente adestrada em um centro de treinamento para cães que moram com doentes, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, ao ouvir o alarme que indicava problemas com o aparelho de oxigênio, que controlava a respiração da norte-americana Judi Bayly, tirou o telefone do gancho e pressionou a tecla programada para discar o número dos bombeiros locais. Com seus latidos, acionou uma equipe de paramédicos que chegou ao local em poucos minutos, salvando a vida de sua dona.

O Setter Irlandês está na 34a posição do ranking de inteligência do estudioso Stanley Coren, publicado no livro "A Inteligência dos Cães". Por isso, e por ser um cão considerado bastante agitado e até mesmo teimoso, o adestramento de obediência é uma condição fundamental para um convívio agradável com o Setter.

Outro consenso quanto aos cães da raça Setter diz respeito ao seu potencial afetivo: é um cão que, a despeito de toda a agitação, é capaz de passar horas deitado ao lado de seu dono.




Actualização 2012-06-08:
O melhor comentário no Olhares.com:

O Lost é por certo o cão mais belo que até hoje Vi...!!! Lindo!!!
Tem a cor do Fogo... O Olhar com o brilho da mais Pura Água...
A Essência do Ar, que lhe dá o 'gesto' de Ser... E a Terra, onde
coexiste com o fluxo que o sangue faz correr, estrépido... e lhe
alimenta a Alegria de desvendar os Seus e os Teus caminhos...!
(Judith Tomaz)

Sunday, June 03, 2012

Bom fim-de-semana



"Lost"
Fotografia: Gonçalo Afonso Dias

Thursday, April 19, 2012

Fiel Amigo


"Lost"
Fotografia: Gonçalo Afonso Dias

Thursday, March 15, 2012

Amigo



"Lost". Fotografia: Gonçalo Afonso Dias, 03-2010

«"Lost" de perdido...Fez recentemente 3 anos que o resgatei de uma morte certa num perdido apeadeiro em pleno Alentejo, mais concretamente em Barcadamieira - Evendos.
É um Setter irlandês, um cão de caça (de apanha).
Segundo me foi explicado por uma pessoa do sítio, na altura, é frequente os caçadores abandonarem os animais que mão "prestam" para o trabalho...
O olhar deste cão é único. O seu reconhecimento é verdadeiramente incrível. Contudo não suporta gestos bruscos ou sons violentos. Foi barbaramente agredido. Quando "nos conhecemos" estava pejado de feridas, de marcas de uma violência criminosa.
Custa-me a perceber que não se goste de animais como me custa a perceber que não se goste de crianças. Mas respeito esse "não sentimento". Quem não gosta que não os tenha, muitas vezes têm-nos para um "agrado" pontual ou por um capricho passageiro.
Abandonar os animais diz muito das pessoas que o fazem - são também capazes de abandonar os seus "velhotes", assunto cada vez mais presente nesta sociedade esvaziada de valores humanos.




"Lost" - O Encontro
Fotografia feita no momento e no sítio em que conheci o "Lost".

Monday, January 16, 2012

Amigos




"Amigos" Desenho: Gonçalo Afonso Dias 01/2012

"Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado .
Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e outro outra, ou um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exatamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro. Mas cada um via uma coisa diferente, e cada um portanto, tinha razão. 
Fiquei confuso desta dupla existência da verdade."

(Fernando Pessoa)