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Thursday, May 03, 2012

91 milhões de euros...


("O Grito" - imagem retirada da net)

Versão de"O Grito" torna-se a obra mais cara vendida em leilão
Disputada por sete potenciais compradores, esta versão do quadro "O Grito" foi vendida por 91 milhões de euros em apenas 12 minutos na Sotheby's, de Nova Iorque.

Uma das versões do quadro "O Grito", do pintor norueguês Edvard Munch, foi vendida por quase 120 milhões de dólares (91 milhões de euros), o que torna esta obra como a mais cara vendida num leilão.

A venda feita na quarta-feira na Sotheby's, de Nova Iorque, durou apenas 12 minutos e permitiu que esta obra superasse o valor da obra "Nu, folhas verdes e busto", de Picasso, vendida em 2010 na Christie's, de Nova Iorque, por quase 106,5 milhões de dólares.

Esta era a única das quatro versões desta quadro que estava em mãos privadas e foi disputada por sete potenciais compradores.

As restantes três versões deste quadro estão em mãos públicas, sendo que duas delas estão na posse do Museu Munch, de Oslo, e a outra está na Galaria Nacional de Oslo.



Wednesday, February 22, 2012

O GRITO



É por estas e por outras que gostava de ser "podre de rico"...

Não jogo no Euromilhões, acredito pouco na sorte.

Julgo que todos nós, em algum momento, sonhámos em ser "ricos":

Por razões diversas, claro está.

Uns imaginam-se numa casa de luxo, com piscina, jardins e serviçais;

Outros há que se vêm a tripular um Bugatti, um Porche ou até um Rolls Royce.

"O dinheiro não traz felicidade», é uma frase feita...mas que ajuda, ajuda...

Os meus "ataques" de homem rico nada têm a ver com casas ou carros, muito menos com o "poder" que provem normalmente dessa condição - gosto muito da casa onde moro e da Vila onde ela está - Santo Amaro de Oeiras;

Gosto muito da minha "velhinha" carrinha Volvo (ah! os momentos que com ela já vivi!...) Não a trocava por nada.

Porém, tenho uma imensa paixão pela arte, em todas as suas formas de expressão.

Se pudesse, por ex., atacava este leilão e licitava até ao esgotamento. Não guardava a tela num cofre - queria-a bem perto de mim para lhe tocar, ver e rever, adormecer a olhar para ela.

Depois viajava! Isso sim, é dinheiro bem gasto. Voava para os locais mais recônditos do Mundo, para os países e cidades que sempre me fascinaram (Moscovo, Havana, Chandigarh, Brasília, África, a África toda, a Europa e a Ásia inteiras - sempre para ver, conhecer e fotografar. Sobretudo isso! - fotografar.

Por fim, talvez comprasse o Palácio de S.Bento, a Assembleia da República ou mesmo o apartamento onde vive o "Pedrito", em Massamá. (GAD)




(A versão de 1895 de 'O grito' (AFP)


A única das quatro versões da obra-prima de Edvard Munch “O grito” que ainda está nas mãos de privados vai ser leiloada a 2 de Maio, em Nova Iorque. Estima-se que a venda possa alcançar os 80 milhões de dólares ( cerca de 60,4 milhões de euros).

“O grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, é uma das mais importantes obras da modernidade. No quadro pintado a pastel, uma pessoa com um ar desesperado está com as mãos agarradas à cara, enquanto atravessa uma ponte com duas figuras ao fundo, e um horizonte com cores garridas.

Munch, que nasceu em 1863 na Noruega, pintou ao longo de décadas quatro versões de “O grito”. Três delas estão em museus na Noruega, enquanto a quarta estava nas mãos de Petter Olsen, um empresário norueguês cujo pai foi amigo e patrono de Munch, e adquiriu inúmeros quadros ao artista. A obra vai ser vendida em Nova Iorque pela casa de leilões Sotheby’s.

“‘O grito’ de Munch é uma imagem definidora da modernidade, e é um imenso privilégio para a Sotheby’s ser encarregada de vender um dos trabalhos de arte mais importantes que está na mão de privados”, disse Simon Shaw, responsável pelo departamento de impressionismo e arte moderna da Sotheby’s.

Para Shaw, o quadro “é instantaneamente reconhecível, é uma das poucas imagens que transcende a história da arte e alcança a consciência global. Sem dúvida, que hoje ‘O grito’ encarna mais poder do que quando foi concebido.”

“Numa altura em que há um grande interesse crítico pelo artista, e com os 150 anos do seu nascimento em 2013, esta Primavera é uma altura particularmente atraente para ‘O grito’ aparecer no mercado. Para os coleccionadores e para as instituições, a oportunidade de adquirir uma obra-prima com uma influência tão singular não tem precedentes nos últimos tempos”, disse, citado pelo The Guardian.

Nesta versão que vai à venda, de 1895, as cores são mais fortes do que nas outras três versões, adianta Shaw. E é a única em que a moldura foi pintada pelo artista com o poema que descreve uma caminhada ao pôr-do-sol que inspirou a pintura. Outra particularidade única desta versão é que uma das figuras que está em segundo plano olha para baixo, para a cidade.

“‘O grito’ é único”, disse Shaw, numa conversa com New York Times. “Todos conhecem-no, mas paradoxalmente poucas pessoas realmente viram o quadro. Quando se está à frente dele, é bastante assustador. Tem o poder de chocar.”

O responsável acredita que esta versão só foi vista anteriormente nos Estados Unidos, em Washington, no início da década de 1980. Antes de ser leiloado, o quadro vai estar em exposição em Londres.

Segundo o actual dono do quadro, o que for arrecadado da venda irá para a construção de um novo museu, centro de arte e hotel na quinta Petter Olsen, que fica em Hvitsten, na Noruega. O museu “vai abrir no próximo ano fazendo ligação com o 150º aniversário de Munch, e vai ser dedicado ao trabalho e ao tempo em que o artista esteve ali.”

Olsen convive com o quadro desde sempre. “Vivi toda a minha vida com este trabalho, e o seu poder e energia só tem aumentado ao longo do tempo. Sinto que é o momento para oferecer ao resto do mundo uma hipótese de ter e apreciar este incrível trabalho, que é a única versão de ‘O grito’ que não está numa colecção de um museu da Noruega”, disse. “Como ambientalista, estou preocupado com a relação do homem com a natureza e sinto que ‘O grito’ faz uma importante afirmação sobre este assunto.”

De acordo com vendas recentes de obras de arte, Simon Shaw estima que o quadro possa chegar aos 80 milhões de euros. A obra que detém o recorde de vendas é o quadro de Picasso ‘Nude, Green Leaves and Bust’, que em Maio de 2010 foi leiloado por 106 milhões de dólares, cerca de 80 milhões de euros.