Monday, April 02, 2012

02 de Abril de 2012


A "BOA NOTICIA":
Docentes da UC fazem petição para interditar praxes

Um grupo de docentes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (UC) pôs, este domingo, a circular entre os colegas, um abaixo-assinado a solicitar aos órgãos da universidade a interdição de certas formas de praxe académica que consideram indignas.

Catarina Martins, uma das promotoras do abaixo-assinado, disse à agência Lusa que tais práticas, dentro e fora das instalações da faculdade, põem em causa a imagem da instituição, e são atentatórias «ao que deve ser a universidade e a sua função», de educação para a cidadania, promoção dos direitos individuais, do saber e do sentido crítico.

Os docentes, explicou Catarina Martins, promotores do documento entendem que «não podem continuar a ficar passivos face à passividade dos órgãos responsáveis».

Invasões de aulas por grupos de alunos de outras faculdades, cânticos obscenos envolvendo o nome de docentes e «coação violenta a alunos», gravadas em vídeo de forma ilegal, são algumas dos comportamentos que identifica e censura.

«Há práticas que violam a liberdade e dignidade de cada um, com um caráter profundamente sexualizado, com linguagem fortemente obscena, e são violentas», sublinha a docente à agência Lusa.

O abaixo-assinado, dirigido ao diretor da faculdade, que o deverá fazer chegar ao reitor, assume uma «posição relativamente branda, que pretende ser construtiva e gerar uma consensualidade, refletindo porém um repúdio que, na maior parte dos casos, é bem mais profundo do que os termos do texto».
Setor está no limiar da sobrevivência. Multibancos preocupam postos

Os revendedores de combustíveis estão no limiar da sobrevivência. "Somos assaltados por todos os lados. À mão armada, pelo rebentamento das ATM instaladas nos postos e pela fiscalidade", dizem.

Os últimos dados conhecidos dão conta de que 300 postos abastecedores de combustíveis estão em risco e 250 fecharam nos últimos dois anos. Este último número coincide, casualmente, com o de bombas de gasolinas assaltadas em 2011. "Mas esses números não refletem a realidade. Sabemos que há muitos postos que já nem apresentam queixa pelos assaltos", revelou Virgílio Constantino, presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis.

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